14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Senador Jayme Campos diz que ONGs são “a maior quadrilha que já se instalou o Brasil”

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    O senador mato-grossense Jayme Campos fez duras críticas à atuação das organizações não-governamentais (ONGs), nesta quarta-feira (16.08), no Senado, ao reiniciar as votações do projeto de lei 490/2007, que trata do Marco Temporal das Terras Indígenas, de autoria do deputado Homero Pereira (MT), já falecido. F

    “É a maior quadrilha que se instalou o Brasil. O Comando Vermelho e o PCC são fichinha perto das ONGs daqui” – disse. Durante a discussão, Jayme Campos reportou que os indígenas se transformaram em “massa de manobra” dessas organizações, a quem tratou como “pseudos” e “falsos defensores” dos povos indígenas.

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    Em forma de desafio, o senador mato-grossense afirmou que é capaz de conduzir até a Comissão de Agricultura, no mínimo, dez líderes indígenas, de dez reservas diferentes para mostrar o que desejam de fato Brasil. Ele lembrou que no Brasil há mais de 50 mil ONGs: “Nós temos que dar um basta em tudo isso aí” – frisou.

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    Ainda na discussão, Jayme Campos reportou o sentimento reinante nos grupos indígenas de Mato Grosso: “Eles querem plantar, eles querem ter carro, telefone, ar-condicionado, quer ter condições de vida, não viver num estado de miserabilidade que eles vivem lá, sem saúde, sem educação”. Nesse sentido, citou a reserva dos índios Parecis, onde se planta 16 mil hectares de soja.

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    Além disso, Jayme Campos reafirmou a necessidade de a matéria ser votada com celeridade pelo Senado: “Nós não podemos deixar que o Supremo Tribunal Federal usurpa da competência das nossas atribuições constitucionais de legislar” – acentuou. Ele lembrou que a matéria tramita há 16 anos no Congresso Nacional.

    “Aonde está o direito? Aonde está a segurança jurídica? Esta casa não pode se calar. E este senado também não pode ser usado como manobras que muitas vezes pela bondade de cada colega nós vamos levando com a barriga – acrescentou. Basta!”.

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    Na reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, o relatório pela aprovação, da senadora Soraya Thronicke, foi lido e aberta as discussões.

    O colegiado, porém, decidiu adiar para a próxima semana, uma audiência pública, para, em seguida, colher os votos dos senadores.

    Aprovado na CRA, a matéria seria apreciada na Comissão de Constituição e Justiça e posteriormente vai a deliberação em plenário. “Essa audiência pública é um gesto de respeito, mas sobretudo de responsabilidade” – concluiu.

    Assista os trabalhos no Senado e a fala de Jayme Campos:

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Mapa faz balanço do primeiro trimestre: R$ 223 bilhões em vendas externas

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    O agronegócio brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2025 com o maior volume de exportações da história para o período, movimentando mais de R$ 223 bilhões em vendas externas, segundo balanço divulgado pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Só em março, foram R$ 92 bilhões exportados — o segundo melhor desempenho já registrado para esse mês. Esse avanço foi puxado principalmente pelo aumento no volume exportado, que cresceu mais de 10% em relação a março de 2024.

    Os preços médios dos produtos também subiram, mas em menor proporção, cerca de 2%. Entre os destaques estão a soja em grãos, com R$ 33,6 bilhões em exportações (+7%), o café verde, que somou R$ 8,3 bilhões (+92,7%), a carne bovina in natura, com R$ 6,5 bilhões (+40,1%), a celulose, que movimentou R$ 5,8 bilhões (+25,4%), e a carne de frango in natura, com R$ 4,6 bilhões (+9,6%).

    O café verde praticamente dobrou de valor exportado em comparação com o ano passado. A carne bovina também cresceu com força, e a soja segue firme como carro-chefe do agro brasileiro no comércio internacional.

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    No acumulado do trimestre, o superávit do setor chegou a R$ 192 bilhões — ou seja, esse foi o valor que sobrou de saldo positivo na balança do agro, mesmo considerando o que o Brasil importou. A China continua liderando as compras, seguida pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

    Também houve aumento nas exportações para países asiáticos como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia, especialmente em itens como soja, algodão, celulose e carnes. “Esses números confirmam que estamos promovendo o crescimento do agro com responsabilidade, sustentabilidade e com os olhos voltados para novos mercados e oportunidades para produtos com maior valor agregado”, afirmou o ministro.

    Fonte: Pensar Agro

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