NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Senado aprecia vetos presidenciais ao Marco Temporal nesta terça, 31

Publicado em

O Senado retoma a discussão sobre os vetos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao marco temporal nesta terça-feira, 31 de outubro. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), acredita que o governo federal escolheu confrontar o projeto que estabelece o marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

“O governo optou por nos enfrentar e governar com o Supremo [Tribunal Federal]. A vontade da população foi expressa na votação dos deputados federais e senadores. Quando o governo opta por não respeitar isso, ele ganha apoio de sua base, mas gera conflito com o restante do Congresso”, disse Lupion.

A frente está trabalhando para derrubar os vetos presidenciais ao marco temporal e não abrirá mão da reivindicação em uma sessão conjunta do Congresso. Com a maior bancada do Congresso, composta por 374 parlamentares, Lupion também observa uma falta de diálogo em relação à pauta econômica, apesar das conversas com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ele aponta exemplos, como a não inclusão da emenda das garantias no projeto do Carf, que havia sido acordada com o Ministério da Fazenda, a inclusão de alterações nos Fiagros no projeto de lei das offshores e fundos exclusivos votados na quinta-feira (26.10) e a promessa de suplementação do orçamento do seguro rural abaixo do previsto.

Leia Também:  Avanços técnicos revolucionam a agricultura de soja

“Não cumpriram o que combinaram conosco no seguro. Precisamos de R$ 1,5 bilhão e estão anunciando R$ 500 milhões nas entrelinhas. Isso já ajuda, mas não resolve o problema”, declarou.

As negociações com a base governista sobre a avaliação dos vetos presidenciais relacionados ao projeto do Carf e ao arcabouço fiscal não estão progredindo bem até o momento, de acordo com o presidente da bancada do agronegócio.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA