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Rizicultores têm início de ano animador, com preços batendo recordes

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Nos primeiros 15 dias do ano, a tendência de alta nos preços do arroz animou os rizicultores. No Rio Grande do Sul, principal estado produtor e que responde por cerca de 70% da produção nacional, a média da saca gaúcha está mais de 40% superior em comparação com o mesmo período do ano anterior, refletindo a forte valorização do produto.

Os valores do arroz, tanto em casca, ultrapassando R$ 2,5 mil por tonelada, e o beneficiado próximo aos R$ 4,3 mil por tonelada, destacam uma clara sobrevalorização.

No que se refere à recente safra no Rio Grande do Sul, informações mais recentes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) apontam que os trabalhos foram concluídos tecnicamente. As lavouras semeadas entre outubro e novembro estão sendo irrigadas regularmente, exibindo uma aparência excelente devido às condições climáticas favoráveis.

A média da saca de arroz no estado (58/62% de grãos inteiros, com pagamento à vista) atingiu R$ 130,63 em 11 de janeiro, representando um aumento de 1,81% em relação à semana anterior, 6,13% comparado ao mesmo período do mês anterior e um impressionante acréscimo de 41,11% em relação ao mesmo período de 2023.

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Essa valorização pronunciada reflete uma significativa apreciação em comparação com o mesmo período do ano anterior, evidenciando a robustez atual do mercado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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