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Representantes dos produtores vão ao Ibama tentar reverter proibição do tiametoxam

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Os produtores que já adquiriram os insumos para uso nos próximos plantios estão preocupados com as restrições ao uso de tiametoxam pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Para tentar reverter ou modificar a decisão do órgão representantes do setor produtivo, da indústria de defensivos agrícolas e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se encontraram com o presidente do Ibama. A intenção é esclarecer as novas determinações.

Os produtores dizem que as regras não estão claras e criticam também com a condução do processo de reavaliação ambiental do produto, que não teria seguido o rito estabelecido pela nova lei de defensivos, aprovada no fim de 2023, em que a decisão sobre a reanálise é tomada em conjunto, com coordenação do Ministério da Agricultura.

A indústria produtora de defensivos ainda reclama que o órgão não considerou estudos apresentados pelas empresas para indicar a segurança do uso do produto. Uma reunião está marcada com o Ministério da Agricultura nesta tarde para tentar encontrar solução para o caso.

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) disse que as restrições do Ibama afetam a produtividade das lavouras e compromete a sustentabilidade da produção e a disponibilidade de alimentos para a população, com impactos na inflação dos preços dos alimentos.

“A recente lei aprovada pelo Congresso Nacional tenta conectar os órgãos que realizam a reanálise de produtos justamente para evitar que decisões sejam tomadas analisando apenas uma ótica. Nesse caso, do banimento do tiametoxam, o produto tem substitutos, mas estes são menos eficientes, ou seja, precisarão de mais aplicações e em maiores quantidades, aumentando ainda mais o custo de produção, além disso, as moléculas substitutas apresentam mais riscos toxicológicos à saúde humana”, diz nota da entidade.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produção interna de fertilizantes aumentou 21,8% em janeiro

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Segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o estado que mais recebeu fertilizantes foi Mato Grosso, com 1 milhão de toneladas, representando 27,8% do total nacional. Outros estados com grande demanda foram Paraná (532 mil toneladas), Goiás (441 mil toneladas), Minas Gerais (364 mil toneladas) e São Paulo (321 mil toneladas).

Apesar da estabilidade no consumo, a produção nacional de fertilizantes intermediários apresentou um crescimento expressivo. Foram fabricadas 647 mil toneladas em janeiro, um aumento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produção foi de 531 mil toneladas. Esse avanço na produção interna pode indicar um movimento de redução da dependência externa, ainda que as importações continuem tendo um papel fundamental no abastecimento do setor.

As importações de fertilizantes intermediários também cresceram no início do ano. Em janeiro de 2025, o Brasil importou 3 milhões de toneladas, uma alta de 2,5% na comparação com janeiro de 2024, quando as compras externas totalizaram 2,93 milhões de toneladas. O aumento das importações reforça a importância do comércio internacional para garantir o suprimento de insumos essenciais para o agronegócio brasileiro.

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O desempenho do mercado de fertilizantes no início de 2025 reflete um cenário de demanda constante e produção interna crescente, mas ainda com forte dependência das importações. A evolução dos preços internacionais, a taxa de câmbio e a logística de distribuição serão fatores determinantes para o comportamento do setor ao longo do ano. Para os produtores rurais, acompanhar essas movimentações é essencial para planejar melhor suas compras e garantir a rentabilidade das lavouras.

Fonte: Pensar Agro

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