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Queda de preço da arroba leva Governo a renegociar dívidas dos produtores

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Os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário estão coordenando esforços para estender o prazo de pagamento das dívidas em setores impactados pela queda nos preços. A pecuária de corte é um desses segmentos, e a redução no valor da arroba é uma das principais razões, em decorrência do ciclo pecuário.

O ministro Carlos Fávaro observou que há a possibilidade de estender automaticamente os prazos de financiamento, com foco especial no Banco do Brasil. O Ministério da Agricultura também se uniu ao Banco Central para sugerir que outras instituições financeiras adiem os vencimentos de pecuaristas que enfrentam dificuldades financeiras.

Fávaro enfatizou: “Os custos dos insumos diminuíram, voltando à normalidade. As perspectivas apontam para melhorias no mercado de carne em 2024 e 2025, com preços mais favoráveis.”

Wilson Vaz de Araújo, secretário substituto de Política Agrícola, mencionou que o Ministério está acompanhando situações que não se encaixam nas prorrogações automáticas, considerando a possibilidade de medidas adicionais.

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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, declarou que retomará as discussões com o Ministério da Fazenda para criar um programa abrangente de renegociação de dívidas dos produtores rurais, com foco especial nos pequenos agricultores. O programa, ainda em fase de estudo, visa proporcionar condições para que os agricultores obtenham empréstimos, apesar de suas dívidas.

Teixeira também mencionou que, em relação à seca no Norte do país, estão sendo consideradas medidas específicas para os agricultores do Amazonas, seguindo uma abordagem semelhante à que foi adotada no Rio Grande do Sul em resposta à estiagem e ao ciclone.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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