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Produção mundial de soja pode chegar perto de 400 milhões de toneladas

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publicou recentemente novas estimativas para a safra mundial de soja, indicando que a produção mundial de soja deve atingir 398,2 milhões de toneladas, um aumento de mais de 5% em comparação com a safra anterior.

Esse aumento é impulsionado principalmente pela recuperação da safra Argentina, que deve adicionar 25 milhões de toneladas ao mercado em relação ao ano anterior, além de países com produções menores que também esperam um aumento de 4 milhões de toneladas”.

O Brasil deve produzir 156 milhões de toneladas, prevê o USDA,enquanto a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada em fevereiro, era de 149,4 milhões de toneladas. Uma redução de 1 milhão de toneladas na produção brasileira em comparação com o relatório anterior de janeiro, segundo o USDA.

Essas diferenças provavelmente serão ajustadas no próximo relatório de março, considerando que são variações naturais e inerentes ao método de pesquisa e ao intervalo de tempo em que são realizadas.

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Os dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que monitora o comércio agrícola brasileiro, são detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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