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Produção de soja do Brasil é estimada em 154,53 milhões de toneladas

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Segundo a projeção da Safra & Mercado, a produção brasileira de soja em 2022/2023 deverá somar 154,53 milhões de toneladas, com alta de 21,3% ante a safra da temporada passada. Se confirmada, essa será a maior safra de soja da história. 

No relatório anterior, a estimativa para a safra era de 151,5 milhões de toneladas. A elevação sobre a estimativa anterior é de 2%.

Em relação a área, a Safras indica um aumento de 3,7% , com 43,74 milhões de hectares. Para a produtividade, o levantamento aponta que a média deverá passar de  3.038 quilos por hectare para 3.551 quilos.

 As áreas a serem semeadas neste novo ciclo também sofreram ajustes positivos em todas as regiões do país. “O aumento da área plantada leva a um potencial produtivo ainda maior do que o estimado inicialmente. Os produtores permanecem focados no clima e nos trabalhos de plantio, que evoluem em todas as regiões”, analisa o consultor de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque. 

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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