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Previsão de verão seco e severamente quente põe o campo em alerta: risco de incêndios aumenta

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Um  incêndio de grandes proporções numa propriedade rural em Sorriso, na região médio-norte de Mato Grosso, colocou em alerta produtores rurais e autoridades do setor.

A previsão para o próximo verão brasileiro é de tempo extremamente seco e severamente quente, a exemplo do que acontecido nos Estados Unidos e na Europa

O calor excessivo está sendo observado em todo o planeta. As temperaturas atingiram 52,2 graus Celsius no noroeste da China e 52 no Vale da Morte na Califórnia, EUA.

INCÊNDIOS – As causas desse incêndio na propriedade de Sorriso ainda não foram determinadas, assim como a extensão exata do estrago causado. O que se sabe é que o fogo se intensificou devido ao calor e aos ventos fortes que varriam a região.

Equipes do corpo de bombeiros e até um helicóptero do Ciopaer,  foi usado no combate às chamas, que durou cerca de três horas. Caminhões-pipa de propriedades vizinhas e empresas locais também foram mobilizados. No total, foram usados aproximadamente 33 mil litros de água pelos bombeiros durante o combate ao incêndio.

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“Acompanhamos a situação do local por meio de satélites de alta tecnologia, através do Batalhão de Emergências Ambientais e o 3º Comando Regional dos Bombeiros”, destacou o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso em um comunicado.

A fumaça resultante do incêndio prejudicou consideravelmente a visibilidade do tráfego na BR-163, na área urbana de Sorriso. Mas a concessionária Nova Rota do Oeste disse que não precisou interditar a rodovia.

O período entre agosto e setembro em Mato Grosso é conhecido por ser o mais quente e seco do ano, aumentando significativamente o risco de incêndios. Nos últimos dias, várias áreas em diferentes partes do estado foram devastadas pelo fogo, causando prejuízos significativos aos agricultores.

Em 11 de agosto,por exemplo, outros 600 hectares de palhada de milho e um trator foram consumidos pelas chamas em uma fazenda em Primavera do Leste, na região sudeste de Mato Grosso. Os bombeiros utilizaram caminhões-pipa, tratores com grades, equipamentos agrícolas e até três aviões agrícolas para conter o avanço das chamas.

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José Osmar Bergamasco, um agricultor de Nova Mutum, também teve sua plantação de milho afetada recentemente por um incêndio que se originou em uma área de mata próxima à sua propriedade.

Embora os prejuízos ainda não tenham sido totalmente quantificados em termos de matéria orgânica, estima-se que entre cinco e seis hectares de milho, prestes a serem colhidos, tenham sido perdidos, o equivalente a cerca de 600 sacas do cereal.

Com informações do Canal Rural

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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