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Plantio da safra de soja 2022/2023 atinge 19,1%

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O plantio da safra de soja 2022/2023 do Brasil atingiu 19,1% da área total estimada até o dia 14 de outubro. Conforme o levantamento de SAFRAS & Mercado, a semeadura está atrasada em 21% em comparação com o mesmo período do ano passado e 15% acima da média dos últimos cinco anos.  

Nas regiões do país, o plantio já chega a 29% no Paraná, estando abaixo da média de 34,2%, e 41% no estado de Mato Grosso, superando a média de 26,6%. No Mato Grosso do Sul, o total plantado ocupa 15%, contra 17,3% da média. Em Goiás, o plantio chega a 17%, acima da média de 8,8%. Já em São Paulo, a semeadura é de 15% (7,6% na média) e em Minas Gerais atinge 8%, superando a média de 5,4%.

Ainda segundo o levantamento, os produtores brasileiros de soja deverão cultivar 42,88 milhões de hectares em 2022/23, apresentando um incremento de 2,6% sobre o total semeado no ano passado, de 41,8 milhões.

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A produção nacional deve ficar acima da obtida nesta temporada, com previsão inicial de uma 151,5 milhões de toneladas, 20,3% maior que as 125,88 milhões de toneladas colhidas este ano.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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