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Plano Safra será anunciado dia 3 e terá R$ 100 bilhões a menos que o reivindicado pelo agronegócio

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, revelou nesta quinta-feira (27.06) os valores que serão destinados ao Plano Safra 2024/2025. A cifra total, segundo ele, será de R$ 475,5 bilhões e representa cerca de R$ 100 bilhões a menos que o valor reivindicado pelos produtores rurais.

A maior parte dos recursos, R$ 400,58 bilhões, será  direcionada à agricultura empresarial, o foco estará no custeio e comercialização (R$ 293,88 bilhões) e em investimentos (R$ 106,7 bilhões). A agricultura familiar também será contemplada com R$ 74,98 bilhões.

Fávaro também destacou o aumento de 23% na equalização de juros, chegando a R$ 16,7 bilhões, que é R$ 3,3 bilhões amenos que o reivindicado pelo agronegócio.

A Frente Parlamentar Agronecuária (FPA), havia pedido:

  • R$ 570 bilhões em recursos financiáveis para o Plano Agrícola e Pecuário 2024/2025 (Plano Safra), distribuídos da seguinte forma:

* Custeio e comercialização: R$ 359 bilhões;
* Investimento: R$ 111 bilhões;
* Agricultura Familiar: R$ 100 bilhões.

• Garantir R$ 20 bilhões de recursos para equalização de taxas de juros dos financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2024/2025.

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FRUSTRAÇÃO – Embora o anuncio feito por Fávaro ainda não seja oficial – a previsão é de que o Plano seja anunciado na próxima quarta-feira (03.07) – o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), falou sobre a frustração do setor.

“Acreditamos que um plano mais robusto, em linha com os cerca de R$ 570 bilhões propostos, impulsionaria ainda mais o agronegócio brasileiro e contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico do país”, afirma Rezende.

“O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, com grande capacidade de gerar emprego, renda e divisas. Acreditamos que um Plano Safra mais forte permitiria que o setor explorasse todo o seu potencial e contribuísse ainda mais para o desenvolvimento do país”, concluiu Rezende.

Clique aqui e veja, na íntegra, as reivindicações feitas pelo setor.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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