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Petrobras retoma operações da fábrica de fertilizantes de Araucária

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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (06.06) a retomada das operações na fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenado, localizada no Paraná, prevista para o segundo semestre de 2025. A planta estava paralisada desde 2020.

Segundo comunicado da empresa, serão iniciados imediatamente todos os procedimentos necessários para a retomada, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e aquisição de materiais críticos. A Petrobras também considera a recontratação de antigos funcionários, desde que homologada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A Araucária Nitrogenado tem uma capacidade de produção anual de 720 mil toneladas de ureia, 475 mil toneladas de amônia e 450 mil metros cúbicos do Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32). Esta retomada é particularmente relevante diante do aumento da importação de fertilizantes pelo Brasil, que registrou um volume recorde de 2,77 milhões de toneladas em janeiro deste ano, um crescimento de 15% em comparação ao ano anterior.

Com a reativação da fábrica, a Petrobras busca reduzir a dependência do Brasil de fertilizantes importados, fortalecendo a produção nacional e garantindo um fornecimento mais estável para o setor agrícola. Este movimento é crucial para sustentar a produção agrícola, especialmente no cultivo de soja e milho, que são grandes consumidores de fertilizantes nitrogenados.

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O retorno das operações na Araucária Nitrogenado não só promete aumentar a oferta interna de fertilizantes, mas também gerar empregos e impulsionar a economia local. A Petrobras vê esta ação como um passo estratégico para atender à crescente demanda interna e promover maior segurança e estabilidade no abastecimento de insumos agrícolas.

Com o cenário agrícola nacional em alta, principalmente no segmento de exportações de soja, que atingiu 2,85 milhões de toneladas em janeiro, e a demanda crescente por milho, a retomada das operações da Araucária Nitrogenado chega em um momento oportuno, reforçando o compromisso da Petrobras com o desenvolvimento do setor e a redução da dependência externa de fertilizantes.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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