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Pernambuco investe R$ 30 bi em Suape para impulsionar a economia

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O Porto de Suape, em Pernambuco, está prestes a ganhar um importante reforço com a construção de um novo terminal de contêineres, um investimento de R$ 1,6 bilhão que promete aumentar em 55% a capacidade de movimentação de carga. A iniciativa representa um marco para a internacionalização da economia do estado, além de contribuir para a geração de empregos e renda.

A construção, liderada pela APM Terminals, é considerada estratégica para atender à crescente demanda do setor portuário brasileiro. Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, o Brasil já enfrenta um déficit de capacidade nos portos, e o novo terminal ajudará a suprir essa necessidade. “Poderemos ter um crescimento superior a 40% no volume de importações e exportações”, destacou durante o evento de lançamento da pedra fundamental do projeto.

O secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Costa Filho, ressaltou que investimentos como esse são fundamentais para o crescimento do Porto de Suape, cuja meta é aumentar sua movimentação em 5% ainda em 2024. “São investimentos como esse que vêm para fortalecer o Porto. Nossa meta é fazer Suape crescer 5% neste ano, o que resultará em mais empregos e renda para Pernambuco”, afirmou.

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Além do impacto local, o setor portuário como um todo está vivenciando um momento histórico. Costa Filho destacou que 2024 deve ser encerrado como o melhor ano em termos de investimentos no setor, com um total superior a R$ 30 bilhões.

O novo terminal em Suape não apenas amplia a infraestrutura do porto, mas também coloca Pernambuco em uma posição estratégica no cenário do comércio internacional, reforçando sua importância como um dos principais polos logísticos do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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