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Paraná inicia plantio do milho safrinha enquanto colhe a 1ª safra

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A temporada de plantio da segunda safra de milho para o ciclo 2023/24 teve seu início na região Sul do Paraná. Esta área é pioneira no plantio devido às suas temperaturas mais amenas durante o inverno, o que possibilita uma colheita antecipada e reduz a incidência de riscos no processo.

Até o momento, mais de 1,6 mil hectares já foram plantados pelos produtores locais. Com a previsão de início da colheita da soja para a primeira quinzena de janeiro, espera-se que o plantio de milho se intensifique em todo o estado, uma vez que ambos compartilham parte das mesmas áreas de cultivo.

A janela de semeadura para a cultura se estenderá até o final de março, encerrando assim o período de plantio para a principal safra agrícola da região.

Paralelamente, a colheita da primeira safra de milho já teve início no Paraná. Os produtores do estado semearam uma área de 309 mil hectares, registrando a menor extensão histórica para esse período.

As projeções apontam para uma expectativa de colheita de 3 milhões de toneladas, conforme indicado pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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