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Paraná declara emergência fitossanitária para combater doença da laranja

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O Paraná declarou estado de emergência fitossanitária para combater o psilídeo Diaphorina citri Kuwayama, popularmente conhecido como “psila”, principal praga que afeta os laranjais e outras plantas da família dos citros. O Decreto 4502, publicado nesta terça-feira (26.12), visa agilizar as ações de controle da doença e seu vetor que está causando prejuízos aos produtores do Estado.

O Paraná é o terceiro maior produtor de laranjas do Brasil. A citricultura é a principal atividade da fruticultura no Paraná, e tem nos polos
de Paranavaí, Cerro Azul e Altônia, com o cultivos de laranjas, tangerinas e limões. O cultivo de citros responde por 52,1% de toda a área com frutas no estado, com 55,4 mil hectares de pomares e produção anual de 1,3 milhão de toneladas.

“Agricultores estão sujeitos a várias interferências naturais, como doenças e pragas”, menciona Norberto Ortigara, secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A medida busca a erradicação de plantas doentes e controle eficaz do inseto, especialmente na região Noroeste do Estado, com foco em conscientização, fiscalização e ações no campo.

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As operações são realizadas em colaboração com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), prefeituras, empresas de pesquisa e cooperativas. A doença, também conhecida como HLB (Huanglongbing) ou amarelinho, afeta gravemente as plantas cítricas, reduzindo a produção e qualidade dos frutos.

Ações de controle incluem a erradicação de plantas contaminadas, fiscalização contra a venda de mudas clandestinas e uso de parasitoides como a Tamarixia radiata, uma vespa que busca e elimina o psilídeo. Práticas como plantio de mudas sadias e boas técnicas de adubação e irrigação são enfatizadas.

O decreto torna obrigatória a erradicação da doença, envolvendo Poderes Públicos e proprietários de estabelecimentos rurais ou urbanos.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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