6 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Pará poderá plantar soja até 14 de março

    Publicado em

    O Pará terá plantio de soja até 14 de março, segundo decisão oficializada pelo governo federal por meio da Portaria SDA/Mapa nº 980/2023.

    O prazo para a semeadura da soja em todo o território paraense foi estendido após um pedido da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    O calor excessivo, associado às altas temperaturas e à falta de chuvas, resultantes do fenômeno climático El Niño, contribuíram para um ambiente desfavorável ao crescimento da soja no Estado. Diante disso, o setor produtivo solicitou à Agência de Defesa a prorrogação, que encaminhou o pedido ao Mapa.

    Lucionila Pimentel, diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, destacou que a extensão do calendário é crucial para lidar com os desafios apresentados pelas condições climáticas atípicas deste ano. Ela afirmou: “Nosso foco é assegurar que os produtores não sofram perdas significativas devido aos fatores climáticos.”

    A medida, apesar de ser uma exceção, demonstra o compromisso da Agência de Defesa em buscar alternativas efetivas para enfrentar os desafios climáticos e garantir a sustentabilidade do agronegócio no Pará.

    Leia Também:  Plantio da safra 23/24 está atrasado e venda da safra anterior tá no fim

    O Estado foi dividido em 3 macro regiões e cada região tem seus prazos: a região 1 poderá plantar até 14 de janeiro; a região 2, até  28 de fevereiro e a região 3, até 14 de março.

    A prorrogação do prazo beneficiará diretamente os produtores afetados pelas condições climáticas adversas no início da safra 2023/2024. Além do Pará, estados como Mato Grosso do Sul, Piauí, Goiás e Tocantins também tiveram seus prazos estendidos.

    Fonte: Pensar Agro

    COMENTE ABAIXO:
    Advertisement

    AGRONEGÓCIO

    Melhoramento genético revoluciona a cafeicultura e torna mais produtiva

    Published

    on

    By

    A cafeicultura mineira tem experimentado avanços significativos graças às pesquisas em melhoramento genético conduzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades.

    Esses estudos resultaram no desenvolvimento de cultivares adaptadas aos diversos sistemas de produção do estado, promovendo aumentos expressivos na produtividade e aprimorando a qualidade sensorial dos cafés. Na década de 1980 a média que era de sete sacas por hectare, agora atinge 25 até 30 sacas por hectare.

    Desde a década de 1970, a Epamig coordena o Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro, que já registrou 21 cultivares com características superiores. Essas cultivares são, em sua maioria, resistentes à ferrugem, principal doença que afeta o cafeeiro, e apresentam atributos como alta produtividade, qualidade sensorial da bebida, resistência a nematoides, adequação à mecanização e adaptação a diferentes condições climáticas e de solo.

    Um dos pilares desse programa é o Banco Ativo de Germoplasma de Café, localizado no Campo Experimental de Patrocínio. Este banco é fundamental para a conservação e caracterização dos recursos genéticos do cafeeiro, servindo como base para o desenvolvimento de novas cultivares que atendam às demandas do setor produtivo.

    Leia Também:  A semana começa animada com a soja em alta nesta segunda, na bolsa de Chicago

    Entre as cultivares desenvolvidas, destaca-se a MGS Paraíso 2, lançada em 2012. Resultado do cruzamento entre Catuaí Amarelo IAC 30 e Híbrido de Timor UFV 445-46, essa variedade apresenta porte baixo, frutos amarelos, resistência à ferrugem, maturação intermediária e excelente adaptação tanto a sistemas de cultivo irrigado quanto de sequeiro. Além disso, facilita a colheita mecanizada e possui elevado potencial para a produção de cafés especiais.

    A transferência dessas tecnologias para o campo é facilitada por projetos de avaliação de desempenho em propriedades comerciais. Essas iniciativas permitem que os cafeicultores conheçam as novas cultivares e observem seu desempenho em condições reais de cultivo, promovendo a adoção de tecnologias que resultam em sistemas produtivos mais eficientes e sustentáveis.

    De acordo com o pesquisador em cafeicultura da Epamig, Gladyston Carvalho, as pesquisas buscam gerar conhecimento para o cafeicultor e oferecer, por meio da genética do café, aumento de produtividade e transformação no sistema produtivo. “São 587 municípios cultivando café, somos o estado maior produtor de café do Brasil, detemos média de 50% da área cafeeira e 40% da produção nacional. São muitos produtores que dependem da cultura e da pesquisa agropecuária”, explica.

    Leia Também:  Inscrições para o processo que contratará 141 docentes na Unespar vão até quinta

    Fonte: Pensar Agro

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA