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No Sul volta a chover sábado. No restante do país, clima de deserto

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A semana segue com tempo firme e temperaturas em elevação na Região Sul do Brasil até sábado. Nesta quarta-feira (24.07), o dia começou gelado, com possibilidade de nevoeiro em Porto Alegre, no Vale do Itajaí e no litoral do Paraná. Mas, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a partir de sábado, a instabilidade vai aumentar no estado, trazendo chuvas e uma queda de temperatura devido à chegada de uma frente fria.

Enquanto isso, o restante do país segue com ar extremamente seco, especialmente no Centro-Oeste, interior de São Paulo e Triângulo Mineiro. Nessas áreas, os índices de umidade relativa do ar estão em níveis de alerta máximo, variando entre 12% e 20%, valores comparáveis aos encontrados em desertos como o Saara e o Atacama.

No Centro-Oeste, também o clima seco continua predominando, sem previsão de chuvas para toda a região. As tardes são marcadas por forte calor, com temperaturas chegando a 37ºC em Cuiabá. A Climatempo alerta para novos possíveis focos de queimada no Pantanal devido às condições climáticas adversas.

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No Sudeste, a previsão indica tempo firme para toda a região. As manhãs são geladas em São Paulo, Rio de Janeiro e no sul de Minas Gerais, com possibilidade de geada em áreas pontuais como Maria da Fé e Monte Verde. Mesmo com as baixas temperaturas matinais, a seca predomina durante as tardes, aumentando o risco de incêndios e a necessidade de atenção redobrada à saúde devido à baixa umidade do ar.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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