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Ministério da Agricultura fiscaliza produção e comercialização clandestina de sementes e mudas de cacau no Pará

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Uma força-tarefa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) esteve no estado do Pará para combater a produção e comercialização clandestina de sementes e mudas de cacau (Theobroma cacao, Euterpe oleracea, Musa sp e espécies florestais nativas). O estado tem uma área plantada de aproximadamente 220 mil hectares do fruto. 

A ação ocorreu na região da transamazônica – distribuídos nos municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Novo Repartimento, Anapu, Pacajá e Vitória do Xingu – com objetivo de prevenir e coibir a entrada e a disseminação de pragas associadas à cultura do cacaueiro.

A equipe de fiscalização verificou unidades produtivas, a procedência das mudas, a presença de pragas e orientou e definiu prazos para regularização de estabelecimentos junto a Superintendência Federal de Agricultura do Pará (SFA-PA). Ao todo, foram fiscalizados 55 viveiristas comerciais, 1.547.754 de mudas e 618.700 plantas matrizes. Foram emitidos quatro termos de interdição e dois autos de infração.

“A realização da força-tarefa foi fundamental visto a importância da cultura do cacau para o estado e a necessidade da introdução de material de propagação clonal com garantias de identidade e qualidade, inclusive fitossanitária. Ações como essa são essenciais para preservar a qualidade e a sanidade dos plantios de cacau na região”, relata o Chefe do Serviço de Fiscalização, Inspeção e Sanidade Vegetal do Pará, Wagner da Conceição.

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A operação mobilizou pelo Mapa três auditores fiscais federais agropecuários e um agente de atividades agropecuárias do Pará, Maranhão e Minas Gerais e pela Adepará oito fiscais estaduais agropecuários.

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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