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Ministério da Agricultura autoriza eventos com aves no país, a partir de 2 de janeiro

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O Ministério da Agricultura autorizou a retomada de exposições, torneios e feiras envolvendo aves, a partir de 2 de janeiro de 2024, desde que sejam implementadas medidas de prevenção e controle sanitário para conter a propagação da gripe aviária. O setor comercializa R$ 63,18 bilhões anuais.

Para garantir a segurança contra a influenza aviária de alta patogenicidade, o plano requerido deve conter detalhes das ações de prevenção e controle.

As atividades estavam suspensas desde março devido ao risco de entrada e disseminação da doença, tendo o Brasil registrado o primeiro caso em ave silvestre em maio, com um total de 151 casos confirmados desde então, nenhum relacionado à criação comercial.

O Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério irá estabelecer e divulgar as diretrizes mínimas para a prevenção e controle das exposições e torneios com aves.

A decisão de retomar esses eventos atende a uma solicitação das entidades que compõem a Câmara Setorial de Animais de Estimação do Ministério da Agricultura, tema debatido ao longo do ano.

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Em outubro, o colegiado pediu à Pasta a criação de um Certificado de Boas Práticas Sanitárias para viabilizar a retomada segura das atividades.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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