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Minas Gerais bate recorde na produção de cana-de-açúcar e impulsiona empregabilidade no setor

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Minas Gerais estabeleceu um novo recorde na produção de cana-de-açúcar, com uma média de 84.829 quilos por hectare, superando a marca anterior de 78.786 quilos por hectare da safra 2022/2023.

Este aumento impulsionou a produção total para 80,2 milhões de toneladas, representando um crescimento de 13,6% em relação à temporada anterior.

Além do salto na produtividade, o setor de cana-de-açúcar mineiro também experimentou um boom de empregabilidade, com um aumento de 20% na criação de empregos formais, resultado direto do incremento na produção.

Este progresso coloca Minas Gerais como o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil, logo atrás de São Paulo, de acordo com um estudo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A análise da Conab, que abrangeu períodos críticos de crescimento da cana, destaca não apenas o aumento quantitativo, mas também a implementação de tecnologias avançadas e práticas agrícolas inovadoras que contribuíram para este resultado excepcional.

Produtores locais, celebram o aumento de produtividade, atribuindo o sucesso a uma combinação de tecnologia avançada, gestão eficiente do solo e condições climáticas favoráveis. A adequação climática, em particular, foi um fator crucial, proporcionando as condições ideais para o cultivo da cana-de-açúcar na região.

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Além do impacto direto na produção e empregabilidade, o crescimento do setor canavieiro mineiro promove benefícios econômicos mais amplos, desde a geração de mais impostos para os municípios até a melhoria dos índices de desenvolvimento humano locais.

Iniciativas estaduais e investimentos em tecnologias sustentáveis, como a produção de biometano a partir de resíduos da cana, são esperados para manter o ritmo de crescimento e sustentabilidade do setor.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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