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Mercado de soja brasileiro mantém calma à espera do relatório do USDA, mas preços recuam

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A atmosfera é de expectativa no mercado de soja do Brasil. Este início de semana foi de tranquilidade, com transações ocorrendo em volumes modestos. O que se observou foi uma queda nos preços nos principais portos brasileiros, veja:

  • Passo Fundo (RS) viu uma redução de R$ 120 para R$ 118,50.
  • Na Região das Missões, o preço caiu de R$ 119 para R$ 117,50.
  • O Porto de Rio Grande teve uma diminuição de R$ 127 para R$ 124.
  • Em Cascavel (PR), o valor desceu de R$ 117 para R$ 115.
  • O Porto de Paranaguá (PR) ajustou de R$ 126 para R$ 124.
  • Rondonópolis (MT) alterou de R$ 112 para R$ 111, enquanto Dourados (MS) manteve-se em R$ 112.
  • Rio Verde (GO) permaneceu estável em R$ 109.

O mercado aguarda até com uma certa ansiedade, a divulgação dos relatórios sobre a intenção de plantio e os estoques trimestrais nos EUA pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), prevista para sexta-feira (05.04) às 13h.

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Há uma antecipação de um aumento na área destinada ao plantio de soja nos EUA em 2024, sugerindo um crescimento em relação ao ano passado. Algumas áreas registraram aumentos pontuais nos preços devido a necessidades específicas de compra.

Em relação às expectativas de mercado, uma pesquisa da Dow Jones sugere uma aposta em 86,3 milhões de acres de plantio nos EUA, um aumento em relação aos 83,6 milhões de acres do ano anterior. O USDA pode apresentar um número abaixo dos 87,5 milhões de acres previstos anteriormente em seu Fórum Anual.

Espera-se que a área de plantio de soja fique inferior à do milho, com uma projeção de 92,03 milhões de acres para o milho, abaixo dos 94,64 milhões do ano passado.

Os futuros da soja para entrega em maio fecharam em queda de 6,50 centavos de dólar, ou 0,54%, a US$ 11,92 1/2 por bushel. Para julho, a cotação foi de US$ 12,06 1/2 por bushel, decrescendo 6,00 centavos ou 0,49%.

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O farelo de soja para maio fechou em baixa de US$ 0,80 ou 0,23%, a US$ 339,00 por tonelada. O óleo de soja para maio terminou a 47,67 centavos de dólar por libra, com uma queda de 0,75 centavo ou 1,54%.

No mercado cambial, o dólar comercial fechou em leve baixa de 0,06%, cotado a R$ 4,9798 para venda e R$ 4,9777 para compra, oscilando entre R$ 4,9715 e R$ 4,9935 ao longo do dia.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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