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Mato Grosso terá uma nova unidade de pesquisa e inovação

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos,  lançaram nesta segunda-feira (21.10), a pedra fundamental da nova Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi), que será construída na “Baixada Cuiabana”, em Nossa Senhora do Livramento, na região metropolitana de Cuiabá, capital mato-grossense.

A Umipi será instalada em uma área que antes abrigava a estação de pesquisa em piscicultura da Empaer. Durante a cerimônia, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro destacou o papel transformador da Embrapa na agricultura tropical ao longo das últimas cinco décadas e expressou a expectativa de que a nova unidade impulsione o desenvolvimento local e melhore a qualidade de vida da população.

Silvia Massruha, presidente da Embrapa, complementou que a Umipi estará integrada à Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT), com o intuito de criar um espaço que facilite a troca de conhecimento e o desenvolvimento de iniciativas voltadas para a agricultura familiar, fruticultura, piscicultura e sistemas agroflorestais na Baixada Cuiabana.

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A nova unidade atenderá 11 municípios da região, com foco em diversas cadeias produtivas, como fruticultura, olericultura, mandiocultura e piscicultura, além de integrar práticas de sistemas agroflorestais (SAF) e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A nova Umipi também se dedicará à valorização da produção local, promovendo certificações e selos de indicação geográfica que podem beneficiar os agricultores da área.

SAIBA MAIS – As Unidades Mistas de Pesquisa e Inovação (Umipi) são um modelo colaborativo que reúne diferentes instituições para potencializar competências e compartilhar recursos, visando resultados em pesquisa agropecuária que seriam inviáveis isoladamente. Essas unidades permitem o intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores da Embrapa e de outras instituições, seja nas instalações da Embrapa ou nas de seus parceiros.

Esse modelo não apenas amplia a capacidade de desenvolvimento de novas tecnologias, mas também fortalece parcerias de longo prazo dentro do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). Exemplo disso são as diversas Umipis existentes no Brasil, como a UMiP GenClima, que foca em soluções para mudanças climáticas; a UMIPTT no Sudoeste do Paraná, que visa beneficiar a agricultura familiar; e a UMIPTT Cinturão Citrícola, dedicada ao manejo de doenças na produção de citros. Essas iniciativas têm o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social das regiões atendidas, impulsionando a inovação e a competitividade no setor agropecuário.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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