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Mapa está preocupado com o escoamento da safra de milho por causa da seca no Amazonas

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O Ministério da Agricultura (Mapa) está monitorando a situação da seca na região Norte do país. De acordo com o ministério, a colheita da safra de soja já foi praticamente concluída, mas há preocupações em relação ao transporte de milho, que deve continuar até o final do ano.

O ministério observa que, por enquanto, o preço da commoditie não está sendo afetado pelo transporte interno, mas ressalta que o custo do frete pode ser alterado se ocorrerem contingências maiores. No entanto, até o momento, não foi identificado um impacto significativo.

A governança do transporte fluvial é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes, enquanto os aspectos ambientais relacionados à preservação da água estão sob a alçada do Ministério do Meio Ambiente. Portanto, o Ministério da Agricultura não possui competência para ações nessa área.

O ministério observa que a seca é mais intensa na parte ocidental da Amazônia, afetando principalmente os rios acima de Manaus (AM). No entanto, abaixo de Manaus e até a foz do Rio Amazonas, ainda há água suficiente para a navegação.

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O Rio Madeira e o Tapajós também estão com níveis de água adequados. Embora as cargas nas barcaças tenham sido reduzidas por precaução, os corredores fluviais estão funcionando normalmente.

O Mapa enfatiza que a seca na região é um fenômeno cíclico e decorre do El Niño. Isso ocorre periodicamente, com maior ou menor intensidade, e requer a implementação de medidas específicas. A região recebe chuvas regulares, e o período de seca é temporário, com a expectativa de chuvas retornando em novembro e a rápida recuperação dos níveis dos rios.

O governo federal anunciou medidas de ajuda à população local afetada pela seca, incluindo o auxílio aos agricultores familiares que tiveram perdas na safra, distribuição de cestas básicas para comunidades indígenas locais e a possibilidade de renegociação de dívidas de crédito rural para agricultores familiares na região. Essas ações visam apoiar aproximadamente 500 mil pessoas afetadas pela seca na região Norte.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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