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Mapa destaca o maior plano safra da história, no balanço de 2023

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Em 2023, as políticas agrícolas no Brasil mostraram avanços, com o destaque para o maior Plano Safra já realizado no país, que disponibilizou  R$ 364,2 bilhões, sendo R$ 101,5 bilhões equalizados pelo Tesouro Nacional, com uma previsão de impacto orçamentário de R$ 5,1 bilhões para subvenção do crédito.

O secretário substituto de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz, ressalta que metade desse valor foi emprestada nos cinco primeiros meses, representando um aumento de 19% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O seguro rural teve um desempenho positivo, e foi lançada uma linha dolarizada com o BNDES, já financiando mais de R$ 3 milhões. Vaz expressa otimismo quanto ao fechamento do ano e o início de 2024.

No que diz respeito aos investimentos com recursos do BNDES para recuperação e conversão de pastagens degradadas, houve a adoção da menor taxa de juros do crédito rural. Também foi implementada uma premiação aos produtores comprometidos com a sustentabilidade ambiental, com a redução de até um ponto percentual na taxa de juros dos financiamentos de custeio. O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) foi priorizado.

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Outros aspectos importantes do Plano incluíram o aumento da renda bruta para enquadramento dos médios produtores no Pronamp e a redução de dois pontos percentuais na taxa de juros do Programa Moderfrota Pronamp. Já foram aplicados mais de 50% dos recursos disponibilizados, totalizando 194 bilhões nesta safra.

No crédito rural privado, para a safra 2023/2024, destaca-se o aumento de 35% para 50% da exigibilidade do direcionamento dos recursos captados com LCA para o financiamento agropecuário. Essa fonte representou 45% do funding do crédito rural nas aplicações de julho a outubro de 2023. Além disso, houve um crescimento de 32,4% nos estoques de LCA, alcançando R$ 446,3 bilhões em novembro de 2023.

Com informações do Mapa

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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