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Mais de 400 animais participaram do Circuito Nelore de Qualidade 2023

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A cidade de Pedra Preta recebeu nesta terça-feira (03.10) a 3ª etapa do Circuito Nelore de Qualidade 2023. O evento organizado pela Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) em colaboração da Associação dos Criadores de Nelore do Mato Grosso (ACNMT), fez parte também da 15ª etapa nacional do Circuito Nelore de Qualidade 2023.

Cerca de 400 animais na unidade local da Friboi participaram desta que foi a 25ª edição do Circuito, o maior campeonato de avaliação de carcaças de bovinos do mundo.

“Possuímos altas expectativas de que esta etapa em Pedra Preta seja um verdadeiro sucesso, destacando não apenas a qualidade dos animais, mas também a determinação e o trabalho árduo dos criadores da região. Estamos empolgados para ver o trabalho realizado e, mais importante, para celebrar a força e o potencial da raça Nelore”, destaca Gustavo Callejon, assessor técnico da ACNB.

Com mais de 34 milhões de bovinos, Mato Grosso, é um estado que se destaca como um polo agropecuário de grande relevância. Nesse cenário, o município de Pedra Preta abriga cerca de 370 mil cabeças de gado, demonstrando a importância da atividade pecuária para a economia da região.

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Callejon acredita que a troca de conhecimento e experiências entre os criadores tem sido fundamental para o sucesso de todos. “Juntos, estamos construindo um legado duradouro que beneficiará as gerações futuras. Que continuemos a honrar e a fortalecer essa raça que tanto amamos”.

Novidades do campeonato
O campeonato de 2023 conta com duas modificações promovidas pela ACNB. A primeira é a faixa de peso de carcaça em que os machos julgados recebem a pontuação máxima. Até 2022, os bovinos que pesassem de 18 a 25 arrobas recebiam nota 10.

Em 2023, o limite mínimo para alcançar tal nota sobe duas arrobas. Agora, apenas as carcaças de machos que pesam de 20 a 25 arrobas recebem a nota máxima. Os bovinos que pesam de 18 a 20 arrobas recebem nota 9. Para as fêmeas, não há alteração: as que tiverem de 14 a 18 arrobas de peso seguem recebendo nota máxima na avaliação dos técnicos em cada etapa.

Outra novidade é a criação de prêmio específico para o Melhor Lote de Carcaça de Machos e/ou Fêmeas Terminado em Pastagens. Antes, a premiação era entregue apenas ao fim do campeonato, de forma nacional, na cerimônia de premiação do Nelore Fest. Agora, o reconhecimento está sendo entregue em cada etapa.

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Calendário
As próximas etapas do Circuito acontecem nas seguintes datas:

06/10 – Friboi de Mozarlândia (GO)
10/10 – Friboi de Senador Canedo (GO)
17 e 18/10 – Fridosa de Santa Cruz de La Sierra (BO)
17 e 18/10 – Friboi de Barra do Garças (MT)
19/10 – Friboi de Campo Grande (MS)
24/10 – Masterboi de Canhotinho (PE)
25 e 26/10 – Frisa de Nanuque (MG)
31/10 – Friboi de Araputanga (MT)
01/11 – Friboi de Naviraí (MS)
06/11 – Friboi de Andradina (SP)
09 e 10/11 – Fribal de Imperatriz (MA)
14/11 – Friboi de Redenção (PA)
16/11 – Frisa de Teixeira de Freitas (BA)
17/11 – Friboi de Santana do Araguaia (PA)
21 e 22/11 – Friboi de Diamantino (MT)
23/11 – Friboi de Marabá (PA)
28/11 – Friboi de Itapetinga (BA)
30/11 – Friboi de Campo Grande (MS)

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Guerra EUA x China: Brasil vira peça-chave e faz planos para um corredor transoceânico

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A guerra comercial entre China e Estados Unidos ganhou novos capítulos nesta semana, com reflexos importantes para o Brasil — principalmente para o agronegócio. A Casa Branca anunciou um aumento das tarifas sobre produtos chineses, que agora chegam a 245%. O motivo, segundo o governo americano, seria uma resposta a ações retaliatórias por parte da China. A notícia pegou o governo chinês de surpresa e provocou reações imediatas, incluindo pedidos formais de esclarecimento.

Imagem: reprodução/Ministério dos Transportes

Em meio a essa disputa, o Brasil pode sair ganhando, se conseguir resolver seus problemas logísticos (veja aqui). Uma comitiva do governo chinês esteve em Brasília nesta semana para conhecer projetos de infraestrutura e discutir caminhos que facilitem o acesso dos produtos brasileiros ao mercado asiático. Um dos temas centrais foi o Corredor Bioceânico, uma rota que ligará o Brasil ao Oceano Pacífico passando por países vizinhos, como Paraguai e Argentina, com destino aos portos do Chile.

O corredor tem um grande atrativo: facilitar a exportação de grãos e carnes para a Ásia, encurtando a distância até os mercados chineses e reduzindo custos logísticos.

A iniciativa também está diretamente ligada às ferrovias, como a Norte-Sul, a FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e a FICO (Ferrovia de Integração Centro-Oeste), todas integradas ao Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. O objetivo é melhorar o escoamento da produção do Centro-Oeste, especialmente soja, milho e carne.

Durante a visita ao Brasil, a delegação chinesa se reuniu com representantes dos governos de Mato Grosso, Goiás, Rondônia e Acre, onde foram apresentados dados sobre produção agrícola, cultura e exportações. A agenda também incluiu visitas técnicas ao Porto de Ilhéus (BA), à FIOL, ao Porto de Santos (SP) e ao projeto do futuro Túnel Santos-Guarujá.

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O plano é transformar a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que avança lentamente entre Caetité e Ilhéus, em um elo fundamental de um corredor bioceânico que levaria grãos, minérios e outros produtos brasileiros até o porto de Chancay, no Peru — e de lá, direto ao mercado asiático.

A missão chinesa desembarcou em Ilhéus nesta quarta-feira (16.04), visitou trechos da Fiol 1 e as instalações do Porto Sul, que ainda está em obras. A ideia é clara: entender o que falta, quanto custa e como viabilizar a conclusão dessa travessia ferroviária transcontinental, um projeto que, se sair do papel, poderá reduzir em até dez dias o tempo de navegação entre o Brasil e a Ásia.

Para os chineses, trata-se de uma oportunidade de ouro. Para o Brasil, uma chance — talvez a última por um bom tempo — de dar um salto logístico sem depender exclusivamente dos Estados Unidos ou de seus próprios (e lentos) investimentos públicos.

Mas o entusiasmo técnico contrasta com a realidade do chão. As obras da Fiol seguem a passos lentos, marcadas por entraves burocráticos, desafios ambientais e falta de recursos. A Bahia Mineração (Bamin), concessionária do trecho, tem sob sua responsabilidade não apenas a ferrovia, mas também a construção do Porto Sul — um complexo que ainda está longe de operar plenamente.

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A visita chinesa, no entanto, é simbólica. Marca o esforço de Pequim em reforçar laços com o Brasil em um momento em que a dependência mútua aumenta. Hoje, mais de um terço de tudo que o Brasil exporta tem a China como destino. E a maior parte disso — cerca de 60% — precisa de infraestrutura para sair do interior até os portos. Sem ferrovias eficientes, o Brasil seguirá perdendo tempo e dinheiro.

NOVA ROTA – Uma nova rota marítima lançada nesta semana, de forma simultânea no Brasil e na China, promete reduzir o tempo necessário para transportar produtos entre um país e outro, e também os custos logísticos. A rota vai ligar o Porto Gaolan, localizado em Zhuhai, no sul da China, aos Portos de Santana, no Amapá, e de Salvador, no Brasil, sem escalas. Com isso, a expectativa do embaixador da China no Brasil, Zhu Oinggiao, é que o trânsito de cargas leve 30 dias a menos que o habitual e os custos das operações também diminuam, em mais de 30%.

Fonte: Pensar Agro

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