11 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Influenza aviária terá abordagem especial durante Seminário sobre defesa agropecuária

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    Regulamentação de produtos à base de proteína vegetal, além de outros desafios da defesa agropecuária brasileira estão na programação do Sedagro, no final deste mês, em São Paulo

    Com a missão de zelar pelos rebanhos e lavouras, contra pragas e doenças; assim como pela idoneidade dos insumos agropecuários e garantir a qualidade dos alimentos consumidos no país, a defesa agropecuária brasileira será foco de amplo debate no período de 28 a 30 deste mês, durante a segunda edição do Seminário sobre Defesa Agropecuária (Sedagro).
    Debates sobre as questões sanitárias do rebanho nacional, a inspeção de produtos cárneos, o comércio internacional e a regulamentação e oportunidades de mercado dos produtos à base de proteína vegetal ilustram os desafios dessa área.
    Entre eles, a Influenza Aviária, doença que se instalou em alguns países vizinhos e estará no centro do debate inicial, sob a ótica do governo federal, dos auditores agropecuários, da iniciativa privada e do conselho de classe. Ambos vão contribuir com abordagens voltadas à prevenção e ao enfrentamento da doença que ronda o país.
    Nesse contexto, caberá ao Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, trazer o assunto à discussão, durante a abertura do Seminário. Na sequência, um painel dedicado somente à Influenza Aviária, aprofundará diversos aspectos da doença, assim como os impactos para o país, caso ela ingresse em território brasileiro.
    O debate sobre a Influenza, popularmente conhecida como Gripe Aviária, terá a participação de representantes do governo federal e do setor privado, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (SP).
    De acordo com o ANFFA Sindical, a realização do Sedagro reforça a importância da Defesa Agropecuária do Brasil. A segunda edição do evento também ocorrerá dentro da programação da IV Expomeat (Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal), em São Paulo, no mesmo formato presencial do ano passado.
    Desafios

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    O Seminário atualizará todos os temas da programação, mostrando a evolução e perspectivas de alguns desses desafios, sob o ponto de vista de áreas estratégicas da defesa agropecuária do Mapa, segundo os programas de governo e ações no campo, agroindústrias, laboratórios e unidades de fronteiras. “É um momento único para passarmos a limpo temas sensíveis dessa área, que é o coração da agropecuária nacional”, destaca Janus Pablo de Macedo, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), responsável pela realização do evento.
    No segundo dia do Sedagro, os Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Affas) farão nova rodada de discussões com painelistas do governo federal e iniciativa privada. Desta vez, com um olhar sobre o futuro das atividades de fiscalização e inspeção industrial e sanitária de produtos à base de carne, para os próximos dois anos. A pauta do debate traz temas complexos, como o autocontrole, a certificação sanitária, a inspeção baseada em risco e outros assuntos.
    “É o momento de aprofundarmos nesses temas essenciais ao desenvolvimento do agronegócio brasileiro”, avalia Antonio Andrade, diretor do ANFFA, que participa do debate. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e ABPA também contribuem com o painel, com enfoque no papel do setor privado nesse contexto.
    Outro assunto que promete atualizar a situação do regulamento dos produtos à base de proteína vegetal é destaque no último painel do Sedagro, no dia 30 deste mês. “Regulamentação de produtos à base de proteína vegetal” ou plant based, também vai mostrar em que etapa o país se encontra quanto ao processo de regulamentação desses produtos, com a participação de representantes do governo federal.
    A análise de especialistas da iniciativa privada e da academia, representada pelo Laboratório de Avaliação Nutricional e Funcional de Alimentos (Lanfa/Ufla), além da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e da Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos (Abiam) — ambas do setor privado — enriquecerão as discussões sobre esse tema.

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    Da Assessoria

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    AGRONEGÓCIO

    Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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    Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

    Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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    Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

    Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

    A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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    Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

    Fonte: Pensar Agro

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