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Governo de Mato Grosso declara emergência zoossanitária por causa da gripe aviária

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O governo de Mato Grosso declarou estado de emergência zoossanitária no território mato-grossense para prevenir a Influenza Aviária H5N1 de Alta Patogenicidade (IAAP), conhecida como gripe aviária. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (31.08) e vale por 180 dias.

O decreto prevê medidas preventivas, de controle, monitoramento e análise de risco em função da doença em aves silvestres, marinhas e domésticas para evitar a disseminação em criações de subsistência e na avicultura industrial, e consequentemente conter danos à saúde pública.

Todos as cidades do estado, instituições privadas, federações, associações, sindicatos, órgãos e entidades da administração estadual devem observar as orientações expedidas pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA/MT), que publicará normas complementares, a fim de operacionalizar as ações decorrentes do estado de emergência.

A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas.

No dia 15 de maio de 2023, foi detectada pela primeira vez em território nacional, em aves silvestres, o que, de acordo com o Mapa, não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP para o comércio.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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