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Governador de Mato Grosso diz que moratória não respeita o Código Florestal brasileiro

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, expressou preocupação em relação à Moratória da Soja, afirmando que a moratória da soja não respeita o Código Florestal Brasileiro, que ele considera a legislação ambiental mais rigorosa do mundo.

Mendes enfatizou a importância de aumentar a produção de alimentos de maneira sustentável diante da crescente demanda global, prevendo um aumento populacional para cerca de dez bilhões de pessoas até 2050. Ele ressaltou que o desafio é ampliar a produção mantendo práticas sustentáveis.

O governador destacou a necessidade de respeitar a legislação brasileira, especialmente o Código Florestal do país, enfatizando que não se pode aceitar imposições de regras por empresas estrangeiras que não estejam alinhadas com as normativas nacionais.

A Moratória da Soja, que visa garantir que a soja produzida na região amazônica esteja isenta de desmatamentos pós-22 de julho de 2008, segundo Mendes é um “absurdo”.

“Nosso Código Florestal, aprovado em 2008, estabelece claramente que dependendo da região do país, se pode usar até 65% do bioma Cerrado, preservando 35%, e do Amazônico, preservar 80% e utilizar apenas 20%. Nenhuma lei do mundo tem essas restrições que o Código Florestal tem para proteger o meio ambiente”, disse.

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Mendes expressou sua insatisfação com empresas internacionais que se recusam a comprar soja produzida no Brasil, mesmo que esteja em conformidade com a legislação ambiental brasileira. Ele ressaltou que, apesar das rigorosas restrições impostas pelo Código Florestal, há relutância em reconhecer e respeitar tais parâmetros. O governador destacou que medidas firmes estão sendo tomadas pelo estado de Mato Grosso em resposta a essas empresas.

Com informações do Canal Rural

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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