11 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Governador de Mato Grosso diz que moratória não respeita o Código Florestal brasileiro

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    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, expressou preocupação em relação à Moratória da Soja, afirmando que a moratória da soja não respeita o Código Florestal Brasileiro, que ele considera a legislação ambiental mais rigorosa do mundo.

    Mendes enfatizou a importância de aumentar a produção de alimentos de maneira sustentável diante da crescente demanda global, prevendo um aumento populacional para cerca de dez bilhões de pessoas até 2050. Ele ressaltou que o desafio é ampliar a produção mantendo práticas sustentáveis.

    O governador destacou a necessidade de respeitar a legislação brasileira, especialmente o Código Florestal do país, enfatizando que não se pode aceitar imposições de regras por empresas estrangeiras que não estejam alinhadas com as normativas nacionais.

    A Moratória da Soja, que visa garantir que a soja produzida na região amazônica esteja isenta de desmatamentos pós-22 de julho de 2008, segundo Mendes é um “absurdo”.

    “Nosso Código Florestal, aprovado em 2008, estabelece claramente que dependendo da região do país, se pode usar até 65% do bioma Cerrado, preservando 35%, e do Amazônico, preservar 80% e utilizar apenas 20%. Nenhuma lei do mundo tem essas restrições que o Código Florestal tem para proteger o meio ambiente”, disse.

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    Mendes expressou sua insatisfação com empresas internacionais que se recusam a comprar soja produzida no Brasil, mesmo que esteja em conformidade com a legislação ambiental brasileira. Ele ressaltou que, apesar das rigorosas restrições impostas pelo Código Florestal, há relutância em reconhecer e respeitar tais parâmetros. O governador destacou que medidas firmes estão sendo tomadas pelo estado de Mato Grosso em resposta a essas empresas.

    Com informações do Canal Rural

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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    Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

    Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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    Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

    Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

    A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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    Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

    Fonte: Pensar Agro

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