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AGRONEGÓCIO

Governador de Mato Grosso defende Agronegócio e destaca investimentos

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O governador Mauro Mendes abordou os recordes de investimento alcançados por Mato Grosso, defendeu o papel fundamental do agronegócio e salientou a importância da realização de obras para fortalecer o setor, incluindo o projeto da Ferrogrão.

Mauro participou do painel intitulado “Brasil: A Potência do Agronegócio”, do Banco BTG-Pactual , em São Paulo, juntamente com os governadores Ronaldo Caiado, de Goiás e Tarcísio de Freitas de São Paulo.

O governador mato-grossense destacou que o estado tem direcionado mais de 19% de sua receita para investimentos, sobretudo em infraestrutura.

“O déficit de investimento público estava resultando em infraestruturas precárias, pontes de madeira e outras dificuldades significativas enfrentadas por produtores e cidadãos. Conseguimos progredir consideravelmente, encerrando 2022 com um investimento de 19,2% da receita, um valor notavelmente superior ao histórico de investimentos de outros estados e até mesmo do governo federal”, enfatizou.

Entre os investimentos recentes, Mauro citou a inauguração de 2.500 km de novas vias asfaltadas e a recente concessão da BR-163, cuja administração foi assumida pelo governo do estado em um modelo pioneiro no país.

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“Essa concessão foi estabelecida em 2013 e entrou em colapso. Implementamos uma solução inovadora desenvolvida pelo TCU e assumimos a responsabilidade pelo que o mercado não conseguiu resolver, dada sua inviabilidade. No entanto, o estado não visa lucros diretos, mas sim os ganhos sociais e a ampla cadeia beneficiada pela infraestrutura. Agimos e conseguimos concretizar isso”, afirmou.

Para Mauro, é crucial desbloquear os projetos de infraestrutura voltados para escoamento da produção, especialmente para Mato Grosso, que é o maior produtor do país e uma das regiões mais relevantes em termos de produção global – podendo chegar a uma produção de até 100 milhões de toneladas neste ano.

Um exemplo é a Ferrogrão, agora inserida no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), mas que ainda enfrenta obstáculos burocráticos e ambientais.

“Neste país, enfrentamos dificuldades para realizar o que é evidente. Essa ferrovia carrega consigo um mito, relacionado a problemas ambientais e terras indígenas, embora passe longe das regiões habitadas pelos povos originários, que vivem em áreas urbanas, sem qualquer impacto. Como é possível afirmar que essa ferrovia afetaria questões indígenas e, com isso, tentar inviabilizar algo de alta competitividade e de grande importância para o setor mais relevante da economia brasileira?”, questionou.

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O governador também enfatizou a necessidade de implementar estratégias para aumentar a produtividade em resposta às mudanças climáticas já presentes.

“Ainda temos um grande espaço para crescimento. O estado de Nebraska, nos EUA, utiliza uma área maior de irrigação do que todo o Brasil. Estamos investigando o potencial de Mato Grosso para a irrigação, podendo triplicar a produtividade com essa técnica”, concluiu.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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