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Geração de energia fechou 2023 com crescimento de 10.324,2 megawatts

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A geração de energia elétrica fechou o ano de 2023 com um crescimento de 10.324,2 megawatts (MW), impulsionada principalmente pela energia solar e eólica, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Somente no último mês do ano, foram adicionados 1,9 mil MW com a ativação comercial de 51 novas unidades geradoras em todo o território nacional.

Esse incremento anual ultrapassou a meta estabelecida pela Aneel para o período, marcando o maior aumento na matriz elétrica do Brasil desde 2016, quando foram acrescidos 9.527,8 MW à capacidade de geração de energia.

A energia eólica liderou esse avanço com a inauguração de 140 unidades, resultando em um acréscimo de 4.919 MW, representando 47,65% do aumento total. Em seguida, a energia solar apresentou um aumento de 4.070,9 MW com a operação de 104 centrais fotovoltaicas, correspondendo a 39,51% do acréscimo.

Outras fontes de energia também contribuíram: 1.214,9 MW foram gerados por 33 termelétricas, 158 MW adicionados por 11 novas pequenas centrais hidrelétricas e 11,4 MW de três novas centrais geradoras hidrelétricas.

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Ao longo do ano passado, um total de 291 empreendimentos energéticos foram colocados em operação, distribuídos em 19 estados do país. A Bahia, o Rio Grande do Norte e Minas Gerais se destacaram como os estados com maior incremento, totalizando, respectivamente, 2.614 MW, 2.278,5 MW e 2.025,7 MW.

Com esse crescimento em 2023, o país acumulou uma capacidade de 199.324,5 MW de potência elétrica sob a fiscalização da Aneel, podendo ultrapassar a marca de 200 mil MW neste ano.

Os dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga) revelam que 83,78% das unidades de produção de energia do Brasil são de fontes renováveis, sendo a energia hídrica a principal delas (55,19%), seguida por eólica (14,4%), biomassa (8,43%) e solar (5,77%).

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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