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G20 agro termina em Chapada dos Guimarães com Declaração Ministerial unânime

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Foi aprovada por unanimidade, pelos 23 países membros, um novo rumo para a produção agropecuária e a pesca sustentável no mundo. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (13.09), durante as reuniões ministeriais do G20 Agro, realizadas em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.

A Declaração Ministerial do G20 Agro, que possui a força de um acordo internacional, destaca quatro prioridades fundamentais:

  1. promover múltiplas formas de produção sustentável na agropecuária;
  2. garantir um comércio internacional mais justo, livre de distorções como subsídios prejudiciais;
  3. oferecer apoio à agricultura familiar, quilombolas, populações indígenas e comunidades tradicionais;
  4. e regularizar e regulamentar o setor de pescados e aquicultura12.

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, as discussões do G20 Agro foram essenciais para superar divergências e alcançar um consenso após cinco anos de negociações. “Conseguimos uma declaração que certamente dará um novo rumo para a agropecuária e pesca sustentável do mundo”, afirmou Fávaro.

A implementação das medidas expostas na Declaração será fundamental para a finalização do G20 em novembro, quando os líderes mundiais se reunirão para ratificar os compromissos assumidos. As reuniões do Grupo de Trabalho Agricultura, realizadas ao longo de 2024, culminaram na maior adesão de ministros desde a criação do grupo em 2011, com a participação de 43 delegações, incluindo países membros, blocos integrantes do G20, convidados e organismos internacionais.

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Paralelamente às reuniões do G20 Agro, o FIAP – Fórum Internacional da Agropecuária – trouxe discussões profundas sobre o setor, reunindo as principais referências do agronegócio brasileiro e mundial. O evento, realizado em Chapada dos Guimarães, foi uma oportunidade para o Brasil se posicionar e mostrar sua transformação de importador a um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do planeta.

O FIAP contou com a participação da comunidade internacional, iniciativa pública e privada, entidades do setor e produtores, reforçando a importância do diálogo e da cooperação para o desenvolvimento sustentável da agropecuária global.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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