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FGV Agro aponta crescimento de 3,3% nos sete primeiros meses de 2024

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O Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), divulgado pelo Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro), mostrou que a agroindústria brasileira registrou um crescimento de 3,3% nos sete primeiros meses de 2024. O avanço foi suficiente para superar os impactos negativos das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano.

Em julho, a produção das agroindústrias brasileiras teve alta de 3,7% em comparação com o mesmo mês de 2023. Um dos principais destaques foi a recuperação da indústria de produtos têxteis, que cresceu 11,2% em relação ao ano anterior. Outro setor que se destacou foi o de insumos agropecuários, com um crescimento de 8,5%. Contudo, o FGV Agro alertou que esse setor ainda enfrenta desafios devido aos efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul, que é um importante polo de produção de máquinas agrícolas.

Apesar do bom desempenho em alguns segmentos, o setor de fumo apresentou uma retração de 4,7% em julho, ainda sob os impactos das enchentes. O segmento de biocombustíveis também sofreu uma leve queda de 0,3%, reflexo da seca que atingiu a colheita de cana-de-açúcar no Centro-Sul.

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No setor de alimentos e bebidas, a maior alta foi registrada na produção de bebidas alcoólicas, que avançou 10,6% em julho, sinalizando um bom momento para o segmento. De forma geral, a agroindústria brasileira tem mostrado resiliência diante dos desafios climáticos e de mercado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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