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Falta de chuvas faz Mato Grosso ter a menor produtividade dos últimos cinco anos, diz Imea

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) divulgou os dados consolidados sobre a área semeada, produtividade e produção de soja para a safra 2023/24 em Mato Grosso, destacando uma alta de 2,86% em relação à estimativa anterior e 2,94% em comparação com a safra passada, totalizando 12,48 milhões de hectares.

Entretanto, a produtividade média do estado registrou uma queda significativa, sendo a menor dos últimos cinco anos. Segundo o IMEA, a produtividade média ficou em 52,16 sacas por hectare, uma redução de 16,29% em relação ao ciclo 22/23.

A falta de chuvas durante o período crucial de desenvolvimento das lavouras, especialmente para as cultivares de ciclos precoce e médio, encurtou o estádio da oleaginosa e prejudicou o potencial reprodutivo das plantas, resultando na menor produtividade observada nos últimos cinco anos.

Comparando com a temporada passada, a quebra na produtividade foi de 16,28%, afetando ainda mais as áreas que têm como sucessão o algodão, devido à antecipação do plantio da soja pelos produtores preocupados com a janela ideal da segunda safra.

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Com essa redução na produtividade, a safra 2023/24 é caracterizada como a menor dos últimos dois anos. Enquanto no ciclo 2022/23 foram colhidas 45,316 milhões de toneladas, e na safra 2021/22 pouco mais de 40,886 milhões de toneladas, a produção atual totalizou 39,05 milhões de toneladas, representando uma queda de 13,83% em relação à safra passada.

O IMEA ressalta que, devido ao aumento da área cultivada e à redução na produtividade, a produção de soja para a safra 2023/24 alcançou seu ponto mais baixo dos últimos dois anos, demonstrando os desafios enfrentados pelos agricultores diante das condições climáticas desfavoráveis.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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