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Exportações do agronegócio em setembro foram de US$ 13,71 bilhões

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As exportações de produtos do agronegócio do Brasil alcançaram US$ 13,71 bilhões em setembro de 2023, um valor praticamente idêntico ao registrado no mesmo mês do ano anterior. Essa cifra correspondeu a 48,2% do total das exportações brasileiras.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o desempenho de setembro foi fortemente influenciado pela redução nos preços dos produtos exportados. Por outro lado, a safra recorde de grãos de 2022/2023 permitiu um aumento no volume exportado pelo Brasil.

No mês, destacam-se os produtos soja em grãos, milho e açúcar, de acordo com análises da SCRI. As exportações de soja em grãos atingiram um volume recorde para setembro, totalizando 6,4 milhões de toneladas. Essa quantidade embarcada representa um aumento de quase 60% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A China ampliou sua participação nas compras de soja em grãos exportada pelo Brasil, chegando a cerca de 80% do volume exportado no mesmo período do ano anterior. As vendas externas de soja em grãos totalizaram US$ 3,30 bilhões em setembro de 2023, um crescimento de 31,8%.

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Outro destaque é o milho, cujas exportações atingiram US$ 1,98 bilhão, representando mais de 95% do valor total exportado pelo setor. Esse valor corresponde a um aumento de 10,2% em comparação com setembro de 2022. Assim como no caso da soja, a China emergiu como o principal mercado importador do milho brasileiro.

O terceiro produto com desempenho favorável em setembro foi o açúcar. Os preços internacionais do açúcar permaneceram elevados devido ao déficit hídrico nas lavouras asiáticas e preocupações com possíveis quebras de safra. As exportações de açúcar brasileiro subiram de US$ 1,23 bilhão (setembro/2022) para US$ 1,60 bilhão (setembro/2023), registrando um aumento de quase 30%.

Esse aumento no valor exportado é impulsionado principalmente pelo incremento dos preços médios de exportação em 21,7%. Além disso, houve uma expansão de 6,3% no volume exportado. Os principais destinos do produto foram a China (US$ 309,85 milhões, +12,3%), Egito (US$ 144,69 milhões, +240,7%), Índia (US$ 128,71 milhões, +561,5%), e Indonésia (US$ 120,18 milhões, +73,3%).

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No acumulado do ano até setembro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram o valor recorde de US$ 126,22 bilhões, o que representa um crescimento de 3,6% em comparação com o mesmo período de 2022 (US$ 121,87 bilhões). As vendas de soja em grãos e milho foram os produtos que mais contribuíram para esse desempenho positivo.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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