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Exportações do agronegócio alcançaram o recorde de US$ 82,80 bilhões no primeiro semestre de 2023

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As exportações do agronegócio alcançaram o recorde de US$ 82,80 bilhões no primeiro semestre de 2023, representando um crescimento de 4,5% em comparação com o mesmo período de 2022, quando o valor registrado foi de US$ 79,24 bilhões.

No mês de junho de 2023, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 15,54 bilhões, indicando uma queda de 0,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, que registrou um valor de US$ 15,62 bilhões.

Esse declínio ocorreu apesar dos recordes alcançados em diversos produtos, como soja em grãos (valor e quantidade), açúcar de cana em bruto (valor), carnes bovina e de frango in natura (recorde em quantidade) e celulose (recorde em quantidade).

A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa) analisou o cenário e explicou que a forte queda no índice de preços das exportações em junho (-12,9%) impactou o valor mensal, mesmo com um crescimento expressivo no índice de quantum (+14,2%).

As exportações do agronegócio representaram quase 52% do total da balança comercial em junho, uma vez que as exportações de outros produtos tiveram uma redução superior de 15,7%.

No acumulado, o crescimento nas exportações de soja em grãos foi o principal fator que impulsionou a expansão das vendas do agronegócio no primeiro semestre de 2023, com um aumento de US$ 2,88 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Outros produtos que contribuíram significativamente para o crescimento das vendas foram o milho (com aumento de US$ 1,58 bilhão) e o açúcar de cana em bruto (com aumento de US$ 1,20 bilhão). No entanto, houve uma queda nas exportações de carne bovina in natura (-US$ 1,26 bilhão) e café verde (-US$ 1,04 bilhão) no acumulado do ano.

O destaque negativo nas exportações de carne bovina in natura foi atribuído, em parte, à suspensão ocorrida no início de 2023, além da redução nos preços médios de venda (-25,3%). Quanto ao café verde, a queda no volume embarcado está relacionada à baixa disponibilidade interna devido à fase inicial da colheita.

Destaques nas exportações por setor:

Soja em Grãos: As exportações de soja em grãos alcançaram um volume recorde de 13,77 milhões de toneladas em junho de 2023, um aumento de 37,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O valor exportado também foi recorde para o mês, atingindo US$ 6,89 milhões (+9,3%), embora o montante não tenha sido ainda maior devido à queda no preço médio de exportação (-20,7%).

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Açúcar: As exportações de açúcar em junho alcançaram o valor recorde de US$ 1,40 bilhão (+51,3%), com um aumento de 23,1% nos volumes e 22,9% nos preços médios de exportação. Os preços internacionais do açúcar têm sido influenciados por uma oferta mais restrita no mercado global, o que tem contribuído para o crescimento das exportações brasileiras.

Carne Bovina: A exportação de carne bovina in natura em junho foi de US$ 974,13 milhões (-6,4%), com um aumento de 26,4% nos volumes exportados, mas uma redução de 26,0% nos preços médios. A China foi o principal destino das exportações de carne bovina, representando 70,2% do volume exportado.

Carne de Frango: As exportações de carne de frango in natura alcançaram US$ 835,88 milhões (-6,2%) em junho. Apesar da queda nos preços médios, houve um aumento de 4,0% nos volumes exportados. Os principais destinos foram a China e o Japão.

Celulose: As exportações de celulose atingiram um volume recorde de 1,55 milhão de toneladas (+6,3%) em junho, totalizando US$ 652,31 milhões (+2,4%). China, Estados Unidos e União Europeia foram os principais mercados consumidores desse produto.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Embrapa lança quinta bioinseticida com 85% de eficácia no controle da lagarta

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A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) desenvolveu um novo bioinseticida, o Virumix, a partir de um baculovírus isolado e específico, que demonstrou eficácia de 85% no controle da lagarta-do-cartucho, uma das principais pragas que afetam a produção agrícola no Brasil. O lançamento do produto acontecerá nesta quinta-feiran(03.04) na unidade da Comdeagro em Sorriso (MT), onde também será inaugurada uma biofábrica responsável pela produção em escala.

O Virumix foi desenvolvido em parceria com o Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) e a Cooperativa Mista de Desenvolvimento do Agronegócio (Comdeagro). O bioinseticida age de maneira específica no intestino da lagarta, promovendo a sua destruição quando a praga ingere a substância presente nas plantas tratadas. A eficácia do produto depende de sua aplicação no momento correto, especialmente quando as lagartas ainda estão em fase inicial, com até 1 centímetro de comprimento, para garantir um controle mais efetivo.

A recomendação de aplicação é de 50 gramas por hectare, com uma calda que deve ter entre 90 e 120 litros de água, além de um espalhante para garantir uma distribuição eficiente do produto nas plantas. O tempo de viabilidade do produto após a aplicação é de aproximadamente 10 dias, sendo que a frequência das pulverizações dependerá das condições climáticas, como a temperatura e a umidade, que podem influenciar na duração da eficácia.

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A Comdeagro, responsável pela distribuição do Virumix, também se prepara para expandir as vendas do bioinseticida para outras regiões do país. Inicialmente, o produto será comercializado em embalagens de 2 quilos, suficientes para tratar 40 hectares de área. A expectativa é que, no futuro, embalagens menores também sejam oferecidas para atender a demandas específicas de pequenos produtores.

A lagarta-do-cartucho é um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores brasileiros, especialmente no milho, onde pode causar perdas de produtividade que variam entre 30% e 40%. O desenvolvimento do Virumix representa um avanço importante no combate a essa praga, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável para os produtores rurais do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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