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Exportações de fevereiro batem recorde histórico: R$ 63,5 bilhões

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O agronegócio brasileiro registrou um recorde histórico nas exportações de fevereiro, com um faturamento de R$ 63,5 bilhões. Esse número representa um aumento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O destaque desse desempenho excepcional foi impulsionado por produtos-chave, como açúcar, algodão, café verde e carne bovina, que apresentaram significativos aumentos tanto em volume quanto em receita.

O açúcar, por exemplo, com um embarque recorde de 3,01 milhões de toneladas, somou externas de R$ 8,69 bilhões. O algodão, um crescimento de 42,2% em volume e 31,4% em receita. Da mesma forma, o café verde e a carne bovina contribuíram para esse recorde, apresentando aumentos expressivos em seus volumes exportados e receitas geradas.

Apesar desses resultados positivos, é importante notar que houve uma queda nos preços internacionais dos produtos do agronegócio brasileiro, com o índice de preços das exportações recuando 8,5%. As exportações do complexo soja também diminuíram em 1,1%. Paralelamente, as importações de produtos agropecuários aumentaram 7,5%, alcançando US$ 1,44 bilhão.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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