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Exportações de carne de frango crescem 15,4% em outubro

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As exportações brasileiras de carne de frango seguem em alta, com destaque para a expansão em mercados estratégicos, como Ásia e América Latina. Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume exportado em outubro totalizou 463,5 mil toneladas, refletindo um aumento de 15,4% em comparação ao mesmo mês de 2023.

Esse desempenho reflete a crescente demanda global, impulsionada, em parte, pela ausência de casos de Influenza Aviária na produção brasileira, que fortalece a competitividade do país no cenário internacional.

Entre os destinos que mais contribuíram para esse avanço, o Japão e o México registraram aumentos significativos de 19,2% e 21,6%, respectivamente. O crescimento no mercado filipino foi ainda mais expressivo, com alta de 73,9%.

Esses países, considerados estratégicos pela ABPA, valorizam produtos com maior valor agregado, o que impulsionou também as receitas das exportações brasileiras. Com isso, a receita total em outubro chegou a US$ 904,4 milhões, uma alta de 25% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

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Regionalmente, estados como Paraná, Santa Catarina e Goiás foram os principais exportadores de carne de frango, com destaque para Santa Catarina, que ampliou seus embarques em 27,1%. Essa expansão contínua reafirma o papel do Brasil como um dos maiores fornecedores de proteína avícola do mundo, especialmente em um cenário de demanda aquecida e preocupações sanitárias em outras regiões produtoras.

Fonte: Pensar Agro

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Embrapa lança novas cultivares de soja mais resistentes e produtivas

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A Embrapa acaba de apresentar ao mercado duas novas cultivares de soja desenvolvidas com foco na resistência a pragas e doenças, além de maior tolerância a herbicidas usados no manejo de plantas daninhas. O trabalho é resultado de anos de pesquisa e cruzamentos genéticos conduzidos pelos programas de melhoramento da instituição, com o objetivo de oferecer alternativas mais seguras e eficientes para os agricultores brasileiros.

As cultivares foram desenvolvidas para se adaptarem a diferentes regiões do Sul do país. Uma delas é indicada para áreas de clima frio, como o sul e sudoeste do Paraná, Santa Catarina e a metade norte do Rio Grande do Sul. A outra se adequa melhor às regiões norte e oeste do Paraná. Ambas têm ciclos de produção que variam entre 110 e 125 dias, dependendo das condições locais.

Em ensaios realizados em campo, as novas variedades apresentaram alto potencial produtivo, podendo atingir até 5 mil quilos por hectare em ambientes favoráveis. Em comparação com as cultivares mais comuns no mercado, os resultados indicam um ganho de produtividade entre 3% e 4%, índice considerado bastante expressivo diante da média anual de avanço genético registrada nos últimos anos.

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Outro destaque é a resistência conferida a doenças como cancro da haste, podridão radicular e pústula bacteriana, além de maior proteção contra ataques de lagartas. Essa combinação de fatores contribui para uma lavoura mais estável, com menor necessidade de intervenções químicas e maior previsibilidade de resultados. A Embrapa já iniciou a multiplicação das sementes por meio de produtores parceiros, e a expectativa é que as novas cultivares estejam disponíveis para plantio na safra 2025/26.

Fonte: Pensar Agro

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