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Exportações brasileiras fecharam 2023 com um faturamento recorde: R$ 800 bilhões

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As exportações brasileiras fecharam 2023 com um faturamento superior a R$ 800 bilhões, o maior já registrado e 3,9% superior ao ano anterior. Só em dezembro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram R$ 64,4 bilhões, aumento de 0,3% em relação ao mês anterior e 19,3% se comparado a dezembro de 2022.

Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O destaque fica por conta do complexo soja, que registrou um volume recorde de 101,9 milhões de toneladas exportadas no ano passado, representando um aumento significativo de 29,4% em relação a 2022.

Contudo, é importante notar que o óleo de soja apresentou uma diminuição de 10%, indicando um possível aumento no consumo interno.

As proteínas animais, abrangendo carne bovina, de frango e suína, também tiveram seus destaques. No setor de carne bovina in natura, foram exportadas 2 milhões de toneladas em 2023, um aumento de 0,7% em comparação ao ano anterior. Já as carnes de frango e suína in natura apresentaram crescimentos de 7,6% e 7,3%, respectivamente.

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No entanto, os preços das carnes bovina e de frango in natura mostraram dinâmicas diferentes, com uma diminuição de 20,2% para a carne bovina e um aumento de 9,2% para a carne de frango. A carne suína, por sua vez, teve um aumento de 1,8% na tonelada cotada para o produto in natura.

No complexo sucroenergético, os resultados foram positivos, com um aumento de 38,4% nas exportações de açúcar refinado e 3,7% no etanol. As exportações de milho também atingiram um marco recorde, totalizando 55,9 milhões de toneladas, apesar de uma queda de 13,7% nos preços médios em dólares.

Em contrapartida, o algodão enfrentou desafios, com um volume exportado 10,7% menor em 2023 e preços em dólares 7,6% inferiores.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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