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Excesso de chuvas no Sul e seca no Centro-Norte e Nordeste pode prejudicar safra brasileira

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou com precaução o levantamento para a safra de grãos 2023/24, devido às incertezas climáticas que afetam as áreas de cultivo no Brasil.

A estimativa da Conab é que a colheita atinja 317,5 milhões de toneladas, apenas 1,5% menor que o recorde da temporada 2022/23. No entanto, a estatal alerta que eventos climáticos extremos, incluindo o El Niño, podem influenciar significativamente esses números finais.

Sílvio Porto, diretor-executivo de Política Agrícola e Informações da Conab, enfatizou a importância de monitorar o clima, uma vez que o ritmo de plantio das principais culturas tem sido semelhante ao da safra anterior até o momento. Ele expressou preocupação com o excesso de chuvas no Sul e a possibilidade de falta de chuvas no Centro-Norte e Nordeste do Brasil, destacando a necessidade de vigilância constante.

Porto também mencionou a cultura do arroz, que apresenta um aumento de área plantada e produção após 13 anos de quedas consecutivas. No entanto, o El Niño representa um risco, pois, em safras passadas com o fenômeno, houve redução na produtividade. Qualquer queda na produtividade do arroz teria um impacto significativo no cenário nacional, afetando o abastecimento no próximo ano.

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Além disso, o clima influenciou a decisão de produtores paranaenses de reduzir a área plantada de feijão na primeira safra. No entanto, Porto acredita que a produção total será preservada, visto que Minas Gerais, um importante Estado produtor em termos de produtividade, não deve ser afetado pelo clima.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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