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Evento reúne 5 mil mulheres empreendedoras e celebra protagonismo feminino

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O Delas Summit 2024, maior evento voltado ao protagonismo feminino no Sul do Brasil, chega ao fim nesta sexta-feira (22.11), em Florianópolis. Durante os três dias de programação, cerca de 5 mil mulheres empreendedoras participaram de palestras, exposições e premiações que destacaram a força e a inovação feminina nos negócios.

Com mais de 16 horas de atividades, o evento contou com 150 expositoras, 80 palestrantes e oito palcos simultâneos, reunindo histórias inspiradoras e estratégias de sucesso em diferentes setores da economia.

Um dos destaques do encontro foi a cerimônia do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, realizada na quinta-feira (21). Entre as finalistas na categoria Produtora Rural estava Fabiana Castelari Leme, produtora de uvas de Marialva (PR). Reconhecida pelo trabalho inovador em sua propriedade, Fabiana já havia conquistado o 3º lugar nacional em 2022 e demonstrou entusiasmo com a nova oportunidade de reconhecimento.

O prêmio, que nesta edição teve 25 finalistas divididas em cinco categorias, celebra histórias de mulheres que combinam inovação, resiliência e visão de futuro em suas trajetórias profissionais. Para Fabiana, ser finalista é uma conquista que reflete o impacto das mulheres no campo.

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Décio Lima, presidente do Sebrae, destacou a relevância das mulheres empreendedoras na transformação da economia. “O crescimento das mulheres nos negócios representa geração de renda, igualdade de oportunidades e avanços sociais. Elas lideram mudanças, criam empregos e fortalecem a economia”, afirmou.

O Delas Summit 2024 encerra sua programação reafirmando o papel essencial das mulheres como agentes de transformação e inspiração, com iniciativas que fortalecem a diversidade e promovem o desenvolvimento econômico. O evento segue como uma referência para o empreendedorismo feminino no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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