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Espírito Santo entra em “estado de alerta” por falta de chuvas

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No Estado do Espírito Santo a falta de chuvas trouxe grande preocupação para os agricultores e as autoridades responsáveis pela gestão hídrica. A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) emitiu um decreto de estado de alerta devido à severa escassez de água, particularmente prejudicial para a agricultura.

Segundo Fábio Ahnert, diretor-presidente da Agerh, as mudanças climáticas, acentuadas pelo El Niño, têm causado um período de seca prolongada, algo atípico para o Estado. A situação é ainda mais crítica no norte do Espírito Santo do que na região da Grande Vitória.

O decreto estabelece medidas restritivas urgentes, como a proibição imediata da perfuração de poços tubulares, a menos que seja comprovadamente para uso humano. Além disso, reduziu-se significativamente o volume diário permitido para a captação de água nas licenças de uso dos recursos hídricos no Estado.

Estas medidas incluem redução de 20% no volume diário autorizado para irrigação, 25% para captações destinadas à indústria e agroindústria, e 35% para outras finalidades, excluindo usos não consumitivos.

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Os agricultores foram orientados a priorizar o período noturno para a irrigação de culturas, além de adotarem práticas que visem a redução do consumo de água. Entretanto, algumas exceções são permitidas, como a irrigação limitada de olericulturas em áreas restritas por propriedade e cultivos específicos em estufas com sistemas de irrigação adequados.

Agricultores e empreendedores do setor estão enfrentando um desafio significativo diante dessa escassez hídrica, tendo que se adaptar e adotar práticas que visem o uso racional da água para minimizar os impactos na produção agrícola do estado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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