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Exportações de carne suína caem 8,5% em setembro de 2022

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Conforme informado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína (in natura e processados) totalizaram 102,7 mil toneladas em setembro. O resultado é 8,5% inferior ao registrado no mesmo período de 2021, quando foram embarcadas  112,2 mil toneladas. 

Na mesma comparação, as vendas de carne suína alcançaram receita de US$ 244,3 milhões, com queda de 4,5% que o registrado em setembro do ano passado, com US$ 255,8 milhões. No acumulado do ano, as vendas do produto atingiram o patamar de 825 mil toneladas, com queda de 5% em relação ao embarcado no mesmo período de 2021, com 868,8 mil toneladas.

Já a receita acumulada nos nove primeiros meses deste ano alcançou US$ 1,851 bilhão, com queda de 10,2% que o obtido no mesmo período do ano passado, com US$ 2,061 bilhões.

Entre os principais destinos das exportações de carne suína brasileira, a China segue na liderança com 46,9 mil toneladas, sendo seguida por Hong Kong, com 8,1 mil toneladas, Chile, com com 7,1 mil toneladas, Filipinas, com 6,4 mil toneladas, Vietnã, com 5,5 mil toneladas e Angola, com 4,5 mil toneladas.

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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