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Epamig moderniza vinícola inaugurada em 1936 por Getulio Vargas

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) está realizando obras para a modernização das instalações da vinícola, localizada no Campo Experimental de Caldas (Sul de Minas). As intervenções, no valor aproximado de R$500 mil, vão permitir a atualização da estrutura, proporcionando maior segurança e mais comodidade aos colaboradores

A Estação Experimental de Viticultura e Enologia de Caldas foi inaugurada em 1936, pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, foi um dos três primeiros centros de pesquisa especializado em uva e vinho no Brasil e a primeira vinícola experimental da região Sudeste. Cedida para a EPAMIG na década de 1970, atendia as demandas de viticultores da região para a produção de vinhos de mesa e suco de uva. No começo dos anos 2000, tiveram início as pesquisas para a produção de vinhos finos, por meio da metodologia de dupla poda da videira.

Além dos trabalhos voltados para a valorização da produção de vinhos de mesa e capacitação dos pequenos produtores de municípios da região, a Unidade difunde tecnologias para produção de vinhos finos e espumantes em diferentes partes do Brasil. Também oferece apoio a novos produtores e serviços como elaboração e preparação de vinhos para a chegada ao mercado. As pesquisas englobam identificação e introdução de novas cultivares, testagem de porta-enxertos, manejo, controle de pragas e combate à podridão, uso de madeiras brasileiras para o envelhecimento de vinhos, vitivinicultura de precisão, enoturismo, dentre outros.

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Atualmente, são 26 vinícolas atendidas, sendo 16 de Minas Gerais, nove de São Paulo e uma do estado do Rio de Janeiro. “Recebemos produtores que já têm experiências em atividades agrícolas e também aqueles que estão iniciando nos negócios pela vitivinicultura”, comenta Lucas Amaral.

A expansão da tecnologia da dupla poda da videira tem feito surgir novas regiões produtoras no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil. “Antes da dupla poda era impossível imaginar a produção de vinhos de alta qualidade, por exemplo, em municípios como Uberaba, Araxá (MG) e Petrópolis (RJ). A EPAMIG vem testando esses novos terroirs e com excelentes resultados. Um exemplo recente é o vinho Quinta do Carcará, produzido em Capitólio (MG), que já na primeira safra foi classificado entre os cinco finalistas do Prêmio CNA Brasil Artesanal Vinhos e Espumantes e vai para a avaliação pelo júri popular, no 18 de novembro, e à disputa por medalha no encerramento do Concurso no mês dezembro”, acrescenta o enólogo.

Fonte: Pensar Agro

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Setor da carne bovina mantém otimismo apesar de incertezas externas

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O setor de carne bovina no Brasil atravessa um momento de relativa firmeza, impulsionado por uma combinação de alta nas exportações, valorização da arroba e demanda interna aquecida. Apesar de incertezas quanto ao mercado internacional, como o recente anúncio de tarifas de importação por parte dos Estados Unidos, a pecuária brasileira mantém boas perspectivas para o restante de 2025.

Atualmente, o país exporta cerca de 25% da produção de carne bovina, mantendo o restante no mercado interno. Essa proporção permite que o Brasil aproveite oportunidades externas sem comprometer o abastecimento doméstico, mesmo em um cenário de valorização da arroba, que nas principais praças do país já se aproxima ou ultrapassa os R$ 320. Os preços vêm subindo nas últimas semanas devido à menor oferta de animais prontos para abate e à demanda elevada com a proximidade da Páscoa e o aumento do consumo com o pagamento dos salários.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que representa as maiores empresas do setor, informou que está avaliando os impactos das medidas anunciadas pelo governo norte-americano. A Abiec avalia que o momento favorece o Brasil no mercado internacional. Com os Estados Unidos enfrentando um ciclo de baixa oferta de gado para abate, a indústria norte-americana precisará de parceiros que garantam volume, qualidade e preço – uma lacuna que o Brasil tem condições de preencher, segundo a entidade.

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As exportações de carne bovina continuam aquecidas, com o Brasil registrando números recordes no primeiro trimestre. Além do volume, o preço médio em dólar também supera o de 2024. Segundo a Abiec, esse desempenho contribui para reduzir a oferta de carne no mercado interno, sustentando os preços.

A expectativa é de que a primeira quinzena de abril mantenha o ritmo de valorização da arroba. No entanto, com a chegada do outono e a tradicional “desova de fim de safra” – período em que o capim perde qualidade e o pecuarista intensifica a venda de animais – o mercado pode apresentar alguma pressão de baixa na segunda metade do mês. Ainda assim, analistas veem o cenário com viés de estabilidade, salvo mudanças abruptas no comércio internacional ou no consumo interno.

No mercado interno, a arroba do boi gordo segue valorizada. A oferta limitada de animais prontos para o abate e o avanço no consumo com o feriado da Páscoa e o pagamento dos salários puxaram as cotações para cima. O preço da arroba chegou a R$ 325 em São Paulo, R$ 320 em Goiás e Mato Grosso do Sul, e R$ 310 no Mato Grosso.

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No atacado, os preços permanecem estáveis, com o quarto traseiro cotado a R$ 25,50 o quilo e o dianteiro a R$ 18,50. A expectativa é de que a demanda interna mantenha-se firme, permitindo que a indústria preserve suas margens e continue capitalizando o bom momento vivido pela pecuária de corte brasileira.


Fonte: Pensar Agro

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