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Embrapa lança novas cultivares de soja mais resistentes e produtivas

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A Embrapa acaba de apresentar ao mercado duas novas cultivares de soja desenvolvidas com foco na resistência a pragas e doenças, além de maior tolerância a herbicidas usados no manejo de plantas daninhas. O trabalho é resultado de anos de pesquisa e cruzamentos genéticos conduzidos pelos programas de melhoramento da instituição, com o objetivo de oferecer alternativas mais seguras e eficientes para os agricultores brasileiros.

As cultivares foram desenvolvidas para se adaptarem a diferentes regiões do Sul do país. Uma delas é indicada para áreas de clima frio, como o sul e sudoeste do Paraná, Santa Catarina e a metade norte do Rio Grande do Sul. A outra se adequa melhor às regiões norte e oeste do Paraná. Ambas têm ciclos de produção que variam entre 110 e 125 dias, dependendo das condições locais.

Em ensaios realizados em campo, as novas variedades apresentaram alto potencial produtivo, podendo atingir até 5 mil quilos por hectare em ambientes favoráveis. Em comparação com as cultivares mais comuns no mercado, os resultados indicam um ganho de produtividade entre 3% e 4%, índice considerado bastante expressivo diante da média anual de avanço genético registrada nos últimos anos.

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Outro destaque é a resistência conferida a doenças como cancro da haste, podridão radicular e pústula bacteriana, além de maior proteção contra ataques de lagartas. Essa combinação de fatores contribui para uma lavoura mais estável, com menor necessidade de intervenções químicas e maior previsibilidade de resultados. A Embrapa já iniciou a multiplicação das sementes por meio de produtores parceiros, e a expectativa é que as novas cultivares estejam disponíveis para plantio na safra 2025/26.

Fonte: Pensar Agro

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Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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