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Em 4 meses do Plano Safra 2023/2024 Mapa liberou R$ 186 bilhões

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O valor total liberado do crédito rural para a agricultura familiar e empresarial nos primeiros quatro meses do Plano Safra 2023/2024 alcançou 186 bilhões de reais, apresentando um aumento de 14% em comparação com o mesmo período do ciclo anterior, conforme comunicado do Ministério da Agricultura (Mapa) divulgado nesta sexta-feira (10.11).

Os financiamentos destinados ao custeio totalizaram 110 bilhões de reais, enquanto as linhas de investimento atingiram 35 bilhões de reais. As operações para comercialização alcançaram 21 bilhões de reais, e as relacionadas à industrialização somaram 19 bilhões de reais.

Esse montante de 186 bilhões de reais representa 43% do valor programado para a safra atual, direcionado a todos os produtores, sejam pequenos, médios ou grandes, totalizando 435,8 bilhões de reais.

Os desembolsos do crédito rural para a agricultura empresarial, composta por médios e grandes produtores, totalizaram 160,3 bilhões de reais de julho a outubro, refletindo um aumento de 18% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Os financiamentos concedidos aos pequenos e médios produtores, abrangendo todas as finalidades, atingiram 26,5 bilhões de reais no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 28,5 bilhões de reais no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

No segmento de financiamentos agropecuários destinados a investimentos, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) registrou contratações de cerca de 1 bilhão de reais, representando um aumento de 22% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Quanto às fontes de recursos para o crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu 8,7 bilhões de reais, representando um aumento de 445% em relação ao mesmo período da safra anterior.

O secretário substituto de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, ressaltou a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o financiamento do crédito rural. A LCA foi responsável por 46% do total das aplicações na agricultura empresarial nos primeiros quatro meses da safra atual, totalizando 73,1 bilhões de reais, o que representa um aumento de 84% em relação ao mesmo período da safra passada.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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