11 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Dificuldades logísticas faz reduzir volume de trigo exportado pelo Rio Grande do Sul

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    A safra de trigo para o período 2023/24 está trazendo desafios inesperados para o setor de exportação, devido a dificuldades logísticas.

    Um novo relatório divulgado pela StoneX revela que as estimativas de exportação precisaram ser revisadas para baixo, projetando agora 2,06 milhões de toneladas, em comparação com os 2,49 milhões de toneladas previstos no mês anterior.

    Um dos principais fatores que contribuíram para essa revisão foi o expressivo escoamento de soja pelo porto de Rio Grande, o que levanta especulações sobre uma janela de exportação de trigo mais curta, com término previsto para março. Isso representa uma situação atípica em relação aos anos anteriores, quando a exportação de trigo costumava se estender até maio.

    Jonathan Pinheiro, consultor em gerenciamento de riscos, destaca: “O escoamento de um volume elevado de soja pelo porto gera especulações de uma janela de exportação do trigo mais curta até março, de forma atípica em relação aos últimos anos, quando usualmente se estendeu até maio.”

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    Além disso, houve consideração sobre o impacto da disponibilidade logística do porto no escoamento de trigo por cabotagem, levando à previsão de um volume menor nesse modo de transporte.

    Outro fator que contribuiu para as revisões nas projeções é a pressão dos preços no mercado interno devido à maior oferta de trigo. Como resultado, a StoneX prevê um volume menor de importação, com indústrias da região Sudeste considerando aquisições de trigo da região Sul, mesmo que por via terrestre, devido aos preços atrativos indicados para a safra nova.

    Em relação à produção da safra brasileira de trigo 2023/24, a StoneX manteve sua estimativa inalterada, em 11,19 milhões de toneladas. No entanto, a consultoria observa que as chuvas estão concentradas na metade sul do país, que representa uma parte relativamente pequena da produção de trigo. A continuidade das chuvas, mesmo em volumes menores em outras regiões, poderá representar um desafio para as lavouras.

    Jonathan Pinheiro, do grupo StoneX, ressalta que o monitoramento constante das condições climáticas continuará sendo essencial para futuras projeções e ajustes nas estimativas. A situação pode evoluir rapidamente, requerendo atenção especial até o início da colheita no Rio Grande do Sul, programada para o início de outubro.

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    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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    Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

    Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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    Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

    Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

    A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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    Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

    Fonte: Pensar Agro

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