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Deputado Luiz Fernando Guerra alertou que importar tilápia do Vietnã seria uma ação completamente descabida

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Na ocasião, em outubro, deputados da oposição defenderam que a ação não aconteceria. Dois meses depois o Brasil importou 25 toneladas de tilápia do país asiático

A informação pegou de surpresa a indústria da pesca e o setor agropecuário brasileiro que tem um alto desempenho no assunto, afinal o Brasil é o quarto maior produtor de tilápias do mundo, sendo o Paraná, líder na produção nacional.

No mês de outubro, o deputado Luiz Fernando Guerra levantou o assunto em plenário, alertando e pedindo que a compra não acontecesse .

Guerra é um dos maiores defensores do Agro no Paraná e acompanha a realidade de diversas famílias que vivem do setor. É ele também, o autor do projeto de lei que incluirá peixe na merenda escolar de aproximadamente 1 milhão de alunos da rede estadual de ensino ainda em 2024, com foco na alimentação mais saudável e incentivando a psicultura e economia local.

“O consumo impulsiona o trabalho dos pequenos produtores, assegurando renda para muitas famílias que vivem da piscicultura. Importar a tilápia é um absurdo, pois desprestigia uma cadeia que cultiva 860 mil toneladas de peixe no país com uma receita de R$ 9 bilhões somente em 2022”, argumentou o deputado.

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Após negar por diversas vezes ter firmado acordo para a importação de tilápia do Vietnã, o Governo Federal já recebeu a primeira carga de filés do peixe no mês de dezembro. De acordo com o portal Sou Agro, a informação consta no sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro e o registro da transação, com informações de preço e quantidade do produto que desembarcou em solo brasileiro no findar de 2023 está disponível.

A chegada da carga ao Brasil aconteceu algumas semanas após o Ministério da Pesca e Aquicultura publicar nota oficial negando qualquer acordo de importação do produto do Vietnã. A publicação pode ser consultada no site do Governo Federal.

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a piscicultura paranaense atingiu 144,9 mil toneladas no último levantamento, o que equivale a 25,9% da produção nacional, que atingiu 559 mil toneladas. O estado também lidera a produção de tilápias, sendo responsável por 34% do volume total do país, ou seja, o Brasil conseguiria absorver essa demanda tranquilamente.

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Guerra também afirma que a produção de tilápias está espalhada por 26 estados, além do Distrito Federal. “Esse volume não é por acaso. São muitas famílias que vivem da psicultura e precisam desse apoio dentro de casa e não de uma rasteira que pode acabar com o trabalho delas. Com mais de 34% do volume total de tilápias do país, o Paraná cultivou, somente no ano passado, 187.800 toneladas da espécie. Com isso, a Região Sul aparece bem na frente no ranking, somando 239.300 toneladas (43,5%). A segunda posição no cultivo nacional de tilápia fica com São Paulo, que produziu 77.300 toneladas em 2022 e teve aumento de 1,5% sobre o volume de 2021. Então não existe a necessidade de trazer de fora o que produzimos e produzimos tão bem, aqui”, finalizou o deputado.

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Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 será em Mato Grosso

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 está prevista para ser realizada no dia 7 de fevereiro de 2025, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop, Mato Grosso.

O evento, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, terá início às 9h30 (horário de Brasília) e reunirá autoridades, produtores e representantes do setor agrícola para discutir temas relevantes para o futuro da sojicultura no Brasil. A transmissão será realizada pelo Canal Rural e estará aberta ao público por meio de inscrição online.

Entre os principais assuntos que serão abordados nos painéis de discussão estão a sustentabilidade na produção agrícola, o impacto da COP 30 no Brasil e os avanços no uso de biocombustíveis e alimentos. O evento também celebrará os 20 anos de atuação da Aprosoja Mato Grosso, que tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da sojicultura no estado, promovendo inovações tecnológicas e práticas sustentáveis que consolidaram Mato Grosso como um dos maiores produtores de soja do mundo.

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A soja chegou ao Brasil em 1901, mas foi nas décadas seguintes que a produção se expandiu, especialmente em Mato Grosso. O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, destaca que a soja foi a principal responsável por colocar o estado no cenário nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de cidades como Sinop. “A soja não só transformou a economia local, como também levou Mato Grosso a se destacar globalmente, sempre com um olhar voltado para a inovação e a sustentabilidade”, afirma Bier.

A abertura oficial da colheita será um marco importante, não apenas para o setor produtivo, mas também para a sociedade mato-grossense, que comemora o crescimento e o impacto da soja na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida na região. A expectativa é de que o evento seja um grande ponto de encontro para o setor agropecuário, com destaque para o debate sobre o futuro da agricultura sustentável e os desafios e oportunidades para o Brasil no contexto da COP 30.

Os interessados em participar podem garantir sua inscrição por meio do link disponível no site da Aprosoja MT. O evento promete ser um marco para a sojicultura brasileira e uma oportunidade única para discutir o futuro do agronegócio em Mato Grosso e no Brasil.

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Fonte: Pensar Agro

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