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Datagro encerra evento anunciando safra recorde de soja em 24/25

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O Brasil está prestes a colher uma safra recorde de soja na temporada 2024/25, com uma produção estimada em 167,09 milhões de toneladas. A previsão foi divulgada durante o encerramento do evento 5ª Datagro Abertura de Safra de Soja, Milho e Algodão, realizado em Cuiabá.

O evento, que terminou nesta quarta-feira (28.08), reuniu as principais lideranças no agronegócio, durante dois dias na capital mato-grossense.                     Imagem: reprodução redes sociais

A produção projetada representa um crescimento de 11,8% em relação à safra anterior, impulsionado principalmente por um aumento na produtividade, que deve atingir 3.554 kg por hectare (59,2 sacas). Além disso, a área plantada está prevista para expandir 1,8%, totalizando 47 milhões de hectares. Este é o 18º ano consecutivo de crescimento da área plantada, evidenciando a importância da cultura da soja no Brasil.

Segundo o economista Flávio França Júnior, o cenário climático para a próxima safra é mais favorável, com previsões de um La Niña de intensidade moderada ou fraca, contrastando com o El Niño que prejudicou as lavouras na safra passada. “Tudo aponta para um clima mais favorável, o que deve beneficiar a produção”, afirmou França Júnior.

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No entanto, as previsões econômicas não são tão otimistas. O mercado de commodities está passando por um processo de acomodação, com estoques globais elevados e uma safra recorde nos Estados Unidos, o que tem pressionado os preços para baixo. França Júnior destacou que o mercado de futuros em Chicago deve continuar pressionado devido ao superávit global, limitando possíveis altas nos preços.

Para a safra 2024/25 de soja, a previsão é de preços estabilizados, com uma leve queda nos custos de produção, entre 5% e 10%. Isso pode garantir uma renda maior para os produtores que conseguirem otimizar a produtividade. “Os produtores que conseguirem aumentar a eficiência terão uma vantagem competitiva”, explicou França Júnior.

O evento também destacou a importância de práticas sustentáveis e a utilização de novos materiais e insumos de origem biológica e agromineral, integrando a dimensão ambiental à produção de grãos. As iniciativas fazem parte de um esforço maior para dinamizar o setor e garantir a segurança alimentar do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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