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Cooperativa Agrária, do Paraná, anuncia investimentos de R$ 215 milhões

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A Cooperativa Agrária, de Guarapuava, no Paraná, anunciou na sexta-feira (15.12) investimentos de cerca de R$ 215 milhões na ampliação da indústria de milho e aveia, além da construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Jerônimo.

Os investimentos na fábrica localizada em Guarapuava, na região central do estado, estão sendo realizados em duas etapas, totalizando aproximadamente R$ 55 milhões. Com esses investimentos, a cooperativa pretende mais do que dobrar o processamento de cereais, gerando produtos finais para diversas marcas renomadas, como Nestlé, Pepsico, Yoki e Kellog’s.

A expectativa é de aumentar a produção de 60 mil toneladas por ano para aproximadamente 130 mil a 140 mil toneladas anuais, resultando na criação de cerca de 70 empregos diretos.

Quanto à PCH São Jerônimo, localizada na divisa dos municípios de Pinhão e Guarapuava, recebeu um investimento de R$ 160 milhões, financiado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Com previsão de conclusão em um prazo de 24 a 30 meses, a estrutura terá uma potência instalada de 15,5 Megawatts. Isso permitirá que a cooperativa se torne autossuficiente em energia, atendendo às necessidades de suas unidades.

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Os investimentos da Agrária no estado fazem parte de um plano de expansão da cooperativa. Já está em andamento um investimento de R$ 500 milhões para implantar uma nova maltaria em Guarapuava, em parceria com a empresa alimentícia alemã Ireks.

Além disso, outras cinco cooperativas, em conjunto com a Agrária, estão finalizando a construção da Maltaria Campos Gerais em Ponta Grossa, prevista para inauguração no primeiro semestre do próximo ano.

“O agronegócio no Paraná está progredindo e a Cooperativa Agrária sempre teve como foco a industrialização da produção dos cooperados. Ao longo dos anos, essa abordagem tem se mostrado a melhor solução para agregar valor à produção primária do produtor rural”, afirmou o presidente da cooperativa, Adam Stammer.

“A cooperativa é uma das principais impulsionadoras do desenvolvimento econômico no Paraná, gerando emprego, renda e fomentando o avanço das agroindústrias e da agricultura no estado”, complementou Stammer.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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