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Conab projeta recorde na produção de grãos para a safra 2024/25 com crescimento de 8%

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta terça-feira (17/9) os dados da safra 2023/24 e as perspectivas para a safra 2024/25. A produção nacional de grãos atingiu 302,2 milhões de toneladas na última temporada, um marco significativo para o setor agrícola brasileiro.

Para a safra 2024/25, a Conab projeta um crescimento de 2,1% na área total cultivada, que passará de 79,7 milhões de hectares para 81,4 milhões de hectares. A área plantada de soja, em particular, deve aumentar para 47,4 milhões de hectares, representando um incremento de 2,98%. A produtividade da soja também deve se recuperar após a queda causada pela estiagem nas principais regiões produtoras na temporada passada, resultando em uma colheita estimada de 166,28 milhões de toneladas, um aumento de 12,82% em relação às 147,4 milhões de toneladas produzidas em 2023/24.

Apesar dos desafios climáticos, como seca severa e queimadas, a produção de arroz deverá crescer quase 15%, alcançando 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. A área plantada de arroz deve aumentar 11,1% na safra 2024/25.

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A Conab estima que a próxima safra de grãos 2024/25, que começará a ser plantada neste mês, tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, uma alta de 8% em relação à temporada anterior. A demanda interna para esmagamento de soja deve aumentar 8%, passando de 52,53 milhões de toneladas para 56,72 milhões de toneladas, impulsionada pela elevação do percentual de mistura do biodiesel no diesel fóssil, que passará para 15% em março de 2025. Se confirmado, este número será um novo recorde da série histórica.

Para o milho, a expectativa é de manutenção da área cultivada, mas com uma produtividade melhor que a da safra passada, resultando em uma produção de 119,8 milhões de toneladas, acima das 115,72 milhões de toneladas colhidas em 2023/24.

As exportações de soja do Brasil deverão voltar ao patamar das 100 milhões de toneladas em 2025, com a expansão projetada na produção da oleaginosa. A Conab prevê que as vendas externas de soja aumentarão 13,3%, chegando a 104,7 milhões de toneladas no próximo ano. Em 2024, é esperada uma queda de 9,2%, para 92,4 milhões de toneladas.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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