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Conab investe R$ 24 milhões para distribuir quase 3 mil toneladas de alimentos no Ceará

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Coordenados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pequenos produtores agrícolas do Ceará passam a fornecer mais de 2,9 mil toneladas de alimentos para instituições de assistência social, órgãos públicos voltados à segurança alimentar e nutricional, e outras entidades monitoradas por conselhos municipais e estaduais de políticas específicas. Esse esforço é realizado através da Compra com Doação Simultânea (CDS), uma vertente do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Nesse programa, a Conab adquire alimentos de produtores familiares utilizando verbas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), com o intuito de beneficiar indivíduos enfrentando insegurança alimentar e nutricional.

Um total de 1.755 agricultores familiares, pertencentes a 79 associações e cooperativas de 43 municípios cearenses, contribuirão com os alimentos. No estado do Ceará, a representatividade feminina nas propostas do PAA aprovadas pela Conab é de 74,1%.

O investimento total nesses projetos é de aproximadamente R$ 24 milhões, beneficiando mais de 1,2 milhão de pessoas em condição de insegurança alimentar e nutricional assistidas pelas organizações receptoras.

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Adicionalmente, um aporte de cerca de R$ 1 milhão é destinado ao Programa na modalidade Compra Direta da Agricultura Familiar. Nessa modalidade, a Conab comprou leite em pó de 71 produtores da Cooperativa Regional dos Assentamentos da Reforma Agrária do Sertão Central (Cooperasc), localizada em Quixeramobim.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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